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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Lockdown político em 2022

O País precisa de reformas estruturantes, urgentemente. Neste ano de eleições, existe uma paralisação no Congresso Nacional. Jamais aprovarão algum projeto que vai prejudicá-los para a reeleição, que de quatro em quatro anos se repete. Isso que efetivamente só comparecem a Brasília entre terça e quinta. Nossos deputados e senadores trabalham pouco e ganham muito. Além da inoperância, têm dezenas de funcionários, planos de saúde, auxílio disso e daquilo, apartamentos para morar, passagens aéreas… Muita mordomia por nossa conta. Nem falei do recesso parlamentar. 

O mercado financeiro está desgostoso com o governo de Bolsonaro. Já descartam a possibilidade da terceira via. Torcem pelo ex-condenado, Lula. Ganhou muito dinheiro naquele tempo. Já trabalha pela sua vitória. Não gosta do ministro Paulo Guedes, que conhece como funciona o mercado financeiro. Quarta-feira apareceu uma daquelas pesquisas que dão Lula com ampla vantagem de 45% contra 23%. Deveriam ter exagerado um pouquinho mais, dando-lhe a vitória já no primeiro turno. Agora não há compromisso de acerto.

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Enquanto isso, o Plenário do TSE cassou o mandato e tornou inelegível o deputado estadual eleito pelo Paraná em 2018, Fernando Francischini, por divulgar notícias falsas contra o sistema eletrônico de votação. A ditadura voltou ao Brasil e o direito de opinião foi cassado da Constituição? Outro que tem demonstrado sua veia de ditador é o ministro Alexandre de Moraes. Não se pode criticar suas majestades. Vai preso, sem direito a defesa. É o caso do ex-presidente do PTB e ex-político Roberto Jéferson e Daniel Silveira, e com jornalistas aconteceu o mesmo. Crime por opinião: a prisão inexiste. O máximo, uma indenização por danos morais. 

Reconheço que a esquerda é habilidosa e fez um longo caminho para chegar ao poder. É trabalho planejado ao longo dos anos. Essa caminhada iniciou com os sindicatos. Aos poucos os dominou. As centrais sindicais, as universidades, as escolas públicas, movimentos sociais. É forte e domina parte da imprensa, aparelhou os órgãos públicos e os tribunais superiores. Tudo está sendo preparado com detalhes impressionantes. 2022 será um ano decisivo para o Brasil. Terá um longo caminho até as eleições. As opções estarão à mesa. A decisão é nossa na hora do voto. Pesquisas? Só de boca de urna.

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