Santa Cruz do Sul

Mais de 90 agendamentos são registrados no primeiro dia de coleta de sangue no Hemovida

Após um ano de suspensão dos atendimentos, o Hemovida de Santa Cruz do Sul voltou a fazer coletas de sangue. O retorno ocorreu nessa quinta-feira, 15, no espaço anexo ao Hospital Santa Cruz. O serviço estava interrompido desde a enchente do ano passado, fazendo com que o município fosse abastecido pelo banco de sangue de Novo Hamburgo. O retorno visa a facilitar o acesso dos doadores e reforçar os estoques dos hospitais do município. 

Nesse primeiro dia, houve 92 agendamentos. Para participar, os doadores realizaram inscrição prévia pela internet, podendo escolher o melhor horário para a coleta e conferir os requisitos básicos para doação.
O diretor administrativo do Hemovida, Douglas Fitarelli, se disse feliz pela adesão do público. “A gente já imaginava, porque sempre foi uma comunidade que aderiu à doação de sangue”, afirmou. 

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A próxima coleta, que ocorrerá no dia 23 deste mês, das 7h30 às 15 horas, já está com os agendamentos preenchidos. Por isso, a organização trabalha em uma terceira data, que deve ocorrer no início de junho. “É importante porque junho é o mês do doador de sangue. Então, a gente quer fazer uma campanha para incentivar a doação nesse sentido.” Após a “coleta piloto” ocorrida ontem, a ideia é retornar com a atividade de modo semanal futuramente, diz Fitarelli. 

Douglas Fitarelli: importância da doação

Ele explica que, após coletado, o sangue sofre um processo de fracionamento, em que é dividido nas partes sólida (a porção vermelha do sangue, que contém principalmente os glóbulos vermelhos) e líquida (os hemocomponentes, como plasma e plaquetas). As plaquetas são importantes especialmente para pacientes com câncer, porque costumam diminuir durante o tratamento da doença. 

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O problema é que esses hemocomponentes têm curta duração, de apenas cinco dias. Depois desse período, precisam ser descartados se não forem usados. Em razão disso, Fitarelli destaca a importância das doações frequentes, que poderão continuar abastecendo hospitais como Ana Nery e Santa Cruz, além de instituições de saúde da região. 

Jaqueline doou sangue pela primeira vez

A comerciante Jaqueline Tatsch Mota, de 57 anos, doou sangue pela primeira vez na manhã de ontem. Ela afirmou que já carregava esse desejo há algum tempo e aproveitou a oportunidade do retorno das coletas para colaborar. “É algo que eu sempre quis fazer e pretendo continuar. É muito importante”, salientou. Jaqueline também elogiou o atendimento, ressaltando a rapidez e a atenção da equipe do Hemovida.

Saiba mais

A próxima coleta ocorrerá no dia 23, das 7h30 às 15 horas. Os horários disponíveis já estão preenchidos, mas uma nova data deve ser anunciada em breve. A inscrição deve ser realizada pelo site, onde também há informações sobre a doação.

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O cronograma completo das coletas e as orientações para doadores estão sendo divulgados pelo perfil do Hemovida no Instagram. Em caso de dúvidas específicas sobre a doação, o telefone é o (51) 3056 2103.

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Fique atento

Requisitos básicos

  • Estar em boas condições de saúde.
  • Pesar no mínimo 50 quilos.
  • Estar descansado.
  • Ter dormido pelo menos seis horas nas últimas 24 horas.
  • Trazer documento oficial com foto.
  • Vir alimentado.
  • Ter entre 18 e 69 anos (permitida a doação a partir de 16 anos acompanhado do responsável legal a cada doação).
  • Para primeira doação, a idade limite é de 60 anos.
  • Dúvidas sobre impedimento por cirurgias prévias e uso de medicamentos, entrar em contato.

Impedimentos básicos para doação

  • Vacinação recente.
  • Piercing na cavidade oral e genital.
  • Tatuagem, maquiagem definitiva e piercing nos últimos 12 meses.
  • Ingestão de bebida alcoólica nas últimas 12 horas.
  • Ingestão de alimentos gordurosos três horas antes.
  • Sintomas de gripe ou diarreia nos últimos 15 dias.
  • Gravidez ou amamentação.
  • Cirurgia (avaliação na entrevista).
  • Medicamentos (avaliação na entrevista).
  • Ter tido hepatite após os 11 anos de idade.
  • DST ou em situações nas quais há maior risco de adquirir DST, aguardar 12 meses.

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Lavignea Witt

Me chamo Lavignea Witt, tenho 25 anos e sou natural de Santiago, mas moro atualmente em Santa Cruz do Sul. Sou jornalista formada pela Universidade Franciscana (UFN), pós-graduada em Jornalismo Digital e repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações.

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Lavignea Witt

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