Periodicamente, retomo um tema que julgo absolutamente prioritário. Social, política e, sobretudo, humanitariamente. Refiro-me à ocupação produtiva da pessoa.
Histórica, social e psicologicamente, o trabalho, em sentido amplo, é reconhecido como um elemento fundamental no processo de afirmação do ser humano.
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Desde muito antes da pandemia, mas agora agravada a situação, vivemos uma época de contradição e depressão existencial, haja vista as alterações dos processos de produção e comércio, especialmente, com repercussões graves no quadro das atividades sociais e laborais.
Consequentemente, proliferam as redes de proteção social. Entidades governamentais e assistenciais criam e mantêm programas de ajuda. As palavras-chave são bolsa, vale, programa, auxílio, etc… São formas de amparo social. Milhões de brasileiros passam a viver e depender dessas redes.
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Ressalvado tratar-se de um ócio forçado (questão para outra discussão!), esses benefícios permitem às pessoas (sobre) viverem. Mas sem qualidade de vida, precária e resignadamente.
São circunstâncias negativas históricas, mas que estão temerariamente agravadas. E as vítimas desse processo de exclusão social e “inutilização humana” são, obviamente, os menos formal e profissionalmente educados e preparados.
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Para uns não servem porque fora e inaptos no processo de criação de riquezas, e para outros porque incapazes de autocrítica e construção de um projeto social reformador e revolucionário.
Mais grave: em verdade, servem como massas de manobras político-eleitorais. Restam desabilitadas e descompromissadas com objetivos produtivos de um ou outro sistema políticoeconômico. A história ensina!
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