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Memória: o talento de imigrante (II)

Semana passada, lembramos do início da trajetória do imigrante Adolf Kunz (1902–1999) em Sinimbu. Ele chegou da Alemanha em 1926 e, em 1927, estabeleceu-se na vila que era a sede do 4º distrito de Santa Cruz. Abriu uma cantaria e se especializou na confecção de lápides para túmulos.

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Em 1960, ao perder o olho esquerdo em acidente com uma limalha de ferro, deixou a cantaria e passou a se dedicar à confecção de esculturas. O amplo pátio da sua moradia transformou-se em um parque com um chafariz protegido por sapos que esguiçavam água, anões de jardim e adornos de parede que encantavam os visitantes.

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O que chamava muita atenção eram os mosaicos artísticos. Eles pavimentavam os caminhos do jardim e áreas de convivência, retratando pássaros, onças, macacos, girafas, zebras, elefantes, animais domésticos e outros. Muitas das obras de arte foram atingidas pela enchente do ano passado, mas boa parte permanece intacta na propriedade em Sinimbu, que é cuidada pelos familiares.

Três sapos gigantes protegem o lago artificial no jardim e esguicham água
Painel dos Músicos de Bremen revela a paixão do artista pelas histórias infantis
Mosaicos estão por todas as partes
Garça negra destaca-se no jardim

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Bruno da Silveira Bica

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Bruno da Silveira Bica

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