Em meio a tantas coisas nada boas, sempre há muitas interessantes e positivas, que merecem ser exaltadas.
Vi, por exemplo, nos últimos dias, e me chamou atenção, várias pessoas no Centro dirigindo-se a lotéricas com boleto e dinheiro vivo na mão, para efetuar o pagamento, sem preocupação com eventual furto que pudesse ocorrer. Certamente isso não ocorreria se a cidade não estivesse passando uma sensação de segurança aos seus moradores, o que é muito salutar e soma pontos valiosos para os índices de qualidade de vida em nossa terra, nestes tempos em que a insegurança tem sido tema recorrente no País.
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“Este lixo não pode ficar aí no chão. Vou pegar e botar na lixeira.” A frase foi dita por meu neto, Bernardo, de três anos e pouco, ao sair comigo na calçada em frente ao apartamento para onde se mudou há poucas semanas, e me convidar para “uma volta-caminhada”. Como sou caminhante, fiquei muito feliz em receber tal convite do neto e, ainda mais, com a atitude dele diante de sacos plásticos que viu espalhados no chão. Não sei se ele aprendeu isso na escolinha, dos pais ou mesmo dos avós, que têm uma preocupação especial com esse aspecto, mas sei que me alegrei muito com essa iniciativa infantil de tanta importância e que traz esperança para o futuro de uma cidade sempre reconhecida por sua limpeza, onde muitos adultos deixam a desejar nesse aspecto e precisamos enaltecer exemplos, ainda mais quando vêm dos pequenos.
Diante dessas belas experiências vividas em nosso dia a dia, em nossa terra e com nossa gente, não há como não divulgá-las e, dessa forma, manifestar a surpresa positiva e o contentamento que geram. Ao mesmo tempo, as boas maneiras expressas por nossas crianças trazem ânimo especial e renovam esperanças para o mundo em que vivemos, que tantas vezes nos dá motivos de desesperança. Começando por mim, sempre mantenho a fé nas pessoas, por mais imperfeições que todos nós apresentamos, e os singelos fatos que presenciei são o sinal vivo de que esse sentimento tem respaldo e tem futuro, o que é muito bom.