Santa Cruz do Sul fechou 666 vagas de contratos formais em setembro. Mesmo assim, esse foi o melhor resultado para o período desde 2020. Os dados foram divulgados nessa quinta-feira, 30, pelo Ministério do Trabalho e Emprego, com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
O número maior de demissões do que admissões foi puxado pela indústria da transformação, que vive no segundo semestre o período de desaceleração. Por outro lado, a agropecuária, no segmento da produção de mudas e sementes, confirmou a abertura de 387 vagas.
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Serviços também teve resultado positivo, com 143 novos contratos. Comércio e construção fecharam vagas no período em Santa Cruz. Mesmo assim, o município continua entre os maiores geradores de oportunidades de trabalho do Rio Grande do Sul. Está atrás de Porto Alegre, Caxias do Sul e Canoas.
Com os dados de setembro, Venâncio Aires, que fechou 903 vagas, deixou de figurar entre os dez melhores do Estado. Acumula 1.755 contratos formais neste ano.
Os dados do Caged são apresentados, mês a mês, pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho. Ele explica que setembro costuma ser um mês bom nas contratações e, neste ano, superou as expectativas dos especialistas de mercado, que previam 175 mil admissões acima das demissões. O País contabilizou 213.002 contratados. Todos os setores tiveram desempenho positivo.
O Rio Grande do Sul fechou setembro com 3.890 novos contratos formais. O destaque positivo foi para o segmento “serviços”, que somou 2.827 vagas além das demissões. Por outro lado, a indústria fechou 2.095. Todos os demais estados também mais abriram do que fecharam postos de trabalho, apesar da política de juros altos, como a taxa Selic, que é questionada por Marinho.
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