Santa Cruz do Sul

Missa em homenagem ao papa Francisco será celebrada pelo bispo de Santa Cruz

Homenagens e ritos de despedida ao papa Francisco mobilizam fiéis em todo o mundo. Na Diocese de Santa Cruz do Sul, dom Itacir Brassiani, bispo diocesano, presidirá nesta quinta-feira, 24, uma Missa de Sufrágio em memória do pontífice. A celebração será às 18h15, na Catedral São João Batista.

Na última segunda-feira, dom Aloísio Alberto Dilli, bispo emérito da Diocese, também celebrou uma missa pelo papa, na mesma Catedral. Celebrações e homenagens continuam acontecendo em várias paróquias e comunidades da Diocese, unindo fiéis em oração e gratidão pelo legado de Francisco.

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Na quarta-feira, 23, o corpo do papa foi transferido à Basílica de São Pedro, no Vaticano. O velório foi aberto ao público às 6 horas (no horário de Brasília). O ato reuniu multidões que esperavam a oportunidade para se despedir do líder da Igreja Católica, que morreu aos 88 anos na última segunda-feira. A quantidade de fiéis que chegavam ao velório era tanta que o Vaticano teve dificuldade para organizar o fluxo.

Parte dos católicos que foram homenagear o papa viram Francisco em sua última aparição pública, no domingo de Páscoa, ou chegaram a Roma para acompanhar a canonização de Carlo Acutis, o santo da internet, que era prevista para o próximo fim de semana, mas teve de ser adiada.

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O velório do papa Bento XVI, que morreu em 31 de dezembro de 2022, reuniu cerca de 200 mil pessoas. O Vaticano, porém, espera um público maior desta vez por causa do perfil carismático de Francisco e da época do ano (Bento XVI morreu no inverno, no meio das festas de réveillon).

Diferentemente de seus antecessores, o corpo de Francisco não foi colocado em um esquife elevado para o velório, conforme pedido feito por ele, que desejou mais sobriedade nos ritos. O caráter simples dado aos ritos fúnebres reafirma uma das marcas de Francisco em seu pontificado de 12 anos, quando abandonou luxos e excessos do cargo para aproximar a figura do papa aos fiéis.

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Para saber

Jorge Mario Bergoglio é velado em um caixão aberto feito de madeira e zinco, vestido com uma casula vermelha e mitra branca, segurando um rosário. O caixão será fechado às 20 horas (15 horas em Brasília) de sexta-feira, 25. Ao fim do velório público, no sábado, 26, será celebrada a Missa das Exéquias, que marca o início do período de nove dias de luto e orações em homenagem ao Pontífice.

Ao término da cerimônia, serão realizados ritos e cerimônias solenes que concluem os atos de despedida. Em seguida, o caixão será transferido para a Basílica de Santa Maria Maggiore (Santa Maria Maior), onde ocorrerá o sepultamento às 10 horas (5 horas em Brasília) do sábado.

O pontífice optou pelo enterro na Igreja Santa Maria Maggiore (Santa Maria Maior), em vez da Basílica de São Pedro, que abriga mais de 90 papas. A escolha foi por se tratar da igreja que Francisco tradicionalmente frequentava para fazer suas orações em Roma (diocese da qual era, oficialmente, o bispo). Antes dele, Leão XIII, em 1903, havia optado pelo enterro na igreja de São João de Latrão.

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Guilherme Andriolo

Nascido em 2005 em Santa Cruz do Sul, ingressou como estagiário no Portal Gaz logo no primeiro semestre de faculdade e desde então auxilia na produção de conteúdos multimídia.

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