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Muita caspa? Veja dicas para “não perder a cabeça”

Há quem afirme que um cabelo saudável e bem cuidado é indispensável para uma boa apresentação pessoal. Mantê-lo em dia, no entanto, requer uma série de cuidados, especialmente no inverno, quando as altas temperaturas da água do chuveiro, por exemplo, podem resultar na tão temida caspa. Embora o problema acometa tanto homens quanto mulheres, não é necessário se descabelar diante dos primeiros sinais.

Segundo a tricologista clínica Rafaela Müller, essa doença capilar é causada por inflamação e disfunção da glândula sebácea, responsável pela produção da oleosidade. Além da coceira e do desconforto visual, a enfermidade pode provocar lesões no couro cabeludo. “É uma disfunção que, se não tratada, pode se tornar algo grave”, afirma.

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De acordo com a especialista, a caspa pode ser causada por uma combinação de fatores, incluindo infecção por fungos, oleosidade excessiva, predisposição genética e estresse, em diferentes tipos de cabelos. “O que temos que pensar é em agentes e fatores causadores, como a temperatura da água para lavar os cabelos e a ingestão de alimentos gordurosos.”

Além disso, dormir frequentemente com cabelos úmidos, o uso de medicamentos que estimulam desequilíbrio fúngico e bacteriano no organismo, os fatores hormonais e o acúmulo de cosméticos no couro cabeludo também podem ocasionar o aparecimento. “Não existe um tipo de cabelo mais propenso, mas certos fatores que podem influenciar e agravar o problema.”

Rafaela Müller dá dicas sobre a caspa | Foto: Arquivo pessoal

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Homens ou mulheres: por quem a caspa se “interessa” mais?

Brincadeiras à parte, na maioria dos casos é observado um maior acometimento da doença capilar nos homens, revela a tricologista Rafaela Müller. “Isso ocorre porque a atividade da testosterona é maior e ativa a ação das glândulas sebáceas, causando piora no problema.”

A incidência também é elevada no inverno, devido à combinação de uso frequente de água quente – principalmente no Rio Grande do Sul – e alimentos mais gordurosos e calóricos, o que serve como gatilho para aumentar a oleosidade.

Como solucionar?

Ao notar os primeiros sintomas, como descamação ou coceira, a primeira recomendação da tricologista clínica Rafaela Müller é não utilizar cosméticos e recursos por conta própria. “Procure logo um profissional para tratar o problema de forma eficaz. Quanto mais tempo deixar, mais pode se agravar o caso.” Ao mesmo tempo, beber bastante água, cuidar da alimentação, diminuir a temperatura da água para lavar os cabelos e adotar um intervalo máximo de um dia, para evitar o acúmulo de sujidade, são outras atitudes recomendadas.

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Guilherme Andriolo

Nascido em 2005 em Santa Cruz do Sul, ingressou como estagiário no Portal Gaz logo no primeiro semestre de faculdade e desde então auxilia na produção de conteúdos multimídia.

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