Um novo capítulo sobre a transferência de local do Santuário de Schoenstatt acontecerá no dia 11 de fevereiro, quando o Ministério Público realiza uma audiência entre o Município de Santa Cruz do Sul e representantes do Instituto Secular das Irmãs de Maria, responsável pelo Santuário, construído junto à BR-471 em 1977. A intenção é buscar estabelecer um acordo entre as partes interessadas.
Alegando falta de segurança para as moradoras do local, desde 2018 a instituição religiosa demonstra interesse em deixar o imóvel no Bairro Santuário. No ano passado, a capela e a estátua do Padre José Kentenich, fundador do Movimento Apostólico de Schoenstatt, foram realocadas para o Centro, em uma residência situada na Rua Thomaz Flores, 759.
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A intenção das religiosas é sair de um lugar afastado da zona central e realocar as Irmãs que viviam no Santuário de Schoenstatt, construído em um terreno de 29,5 hectares. Ainda de acordo com as Irmãs de Maria, a mudança para o Centro possibilita maior facilidade de acesso para o público em geral. O objetivo inicial era vender o terreno, avaliado em cerca de R$ 1 milhão, desmontar a capela e remontar a estrutura em um novo santuário.
Como o espaço havia sido doado pela Prefeitura de Santa Cruz do Sul e o templo foi erguido com o auxílio da comunidade, o Ministério Público posicionou-se contra a venda do terreno. A explicação foi de que a cedência da área por parte do Município para a instituição religiosa deve cumprir uma função social, como consta no próprio documento de cedência. Dessa maneira fica vedada a venda de um espaço público, mesmo cedido a terceiros.