Desde agosto deste ano, o número de santa-cruzenses internados por complicações decorrentes da Covid-19 vem se mantendo estável, com média de dez pacientes ocupando os leitos clínicos e de UTI dos hospitais do município – atualmente, são sete hospitalizados. Há ainda 26 casos suspeitos e outras 11 pessoas com o teste positivo em isolamento domiciliar. Por ser referência, Santa Cruz do Sul atende também três pessoas transferidas de outras localidades.
Essa melhora ocorreu gradativamente, acompanhando a ampliação da cobertura vacinal da população. Em julho, quando a faixa etária entre 30 e 40 anos ainda recebia a primeira dose, a média era de 30 internados. Entre o fim de fevereiro e o fim de março, período considerado pelos especialistas como o ápice da pandemia, Santa Cruz do Sul chegou a ter mais de 150 hospitalizados, dos quais 30% em terapia intensiva. O total de casos ativos na época ultrapassou os 900 isolados.
Buscando dar conta dessa expressiva demanda, os hospitais santa-cruzenses ampliaram ao máximo suas capacidades de atendimento, tanto no espaço físico como em equipamentos e profissionais. Para se ter uma ideia, o Hospital Santa Cruz, referência no Vale do Rio Pardo, chegou a abrigar 51 pacientes em leitos clínicos e outros 39 em UTI. Com o arrefecimento da pandemia e a melhora da situação geral, o HSC e também o Hospital Ana Nery reduziram progressivamente as áreas de isolamento destinadas ao tratamento da Covid-19 e hoje estão adaptados à nova realidade.
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Apesar do cenário favorável em função da imunização, as autoridades de saúde reforçam a necessidade de manter os cuidados, mesmo para aqueles que já estão com o esquema básico completo. Para os aptos, a recomendação é aplicar a dose de reforço o mais breve possível. O perfil dos internados é composto em sua maioria por pessoas com esquema vacinal incompleto ou com comorbidades, especialmente idosos, obesos e hipertensos.