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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

O ano em que tudo aconteceu

Existe um grande mistério sobre o comportamento humano pós-pandemia. Aqui e em outros espaços manifestei a minha desesperança sobre possíveis melhorias. Lembro que nos momentos de agrura é comum rezar, arrepender-se, prometer melhorias que, superada a crise, caem no esquecimento.

Apesar deste pessimismo, acredito que ocorram algumas alterações em vários segmentos de atividade. Leio que a Rede Globo demitiu inúmeros figurões de seu elenco, figurinhas carimbadas de novelas e séries consagradas. O destaque é a talentosa Fernanda Montenegro e o multifacetado Miguel Falabella.

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No futebol, creio que teremos – finalmente! – um retorno ao bom senso. Salários estratosféricos somados a privilégios que beiram à infantilidade transformaram ídolos em pessoas alienadas e mimadas, incapazes de formular duas ou três frases com sujeito e verbo. Negócios de milhões de euros devem ocorrer, mas terão um filtro mais criterioso, sendo exceções à regra.

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A jornada de trabalho tem sido mais longa, mas com reflexos nos resultados. Não há conversa com os colegas ou o telefone tocando, além da saída para almoçar e o cafezinho. Tudo isso rouba a atenção e tempo ao longo do dia. Talvez o consumismo diminua. Há quase 90 dias as pessoas estão em casa, sem fazer compras, à exceção de gêneros essenciais. A reclusão serviu como raio-X das despesas e dos excessos estimulados pela publicidade.

Teremos frio rigoroso no final de semana. O inverno estreou mais parecendo o famoso “veranico de maio”, com altas temperaturas. Até nisso temos novidades em 2020, que, talvez, entre para a história como “o ano que não aconteceu”. Ou… o ano em que tudo aconteceu!

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