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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

“O bom datilógrafo digitava com rapidez, usava os dez dedos e não olhava para as teclas”

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Professores eram rigorosos nas aulas e havia prova para receber o certificado

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Diversos leitores manifestaram-se sobre as aulas de datilografia, tema da coluna da semana passada. O primeiro curso, com professores vindos de Porto Alegre, foi em 1932 e até o intendente José Kolzer participou. Diante da necessidade, os colégios Mauá, São Luís e Sagrado Coração de Jesus passaram a oferecê-las e, mais tarde, algumas escolas públicas.
Sindicatos, Círculo Operário e entidades comunitárias também ofereciam aulas, e surgiram pequenas escolas particulares, nos moldes do que hoje ocorre com a informática. Era possível comprar o manual de datilografia e praticar em casa (quem tinha máquina).

O bom datilógrafo digitava com rapidez e cometia poucos (ou nenhum!) erros. Aliás, errar uma palavra virava um problema. Dependendo do trabalho, fazia-se necessário reescrever o texto. Para facilitar um pouco, surgiram as borrachas e os corretivos líquidos.

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Nas redações dos jornais, rádios e tevês a datilografia era imprescindível. Na Gazeta do Sul, no fechamento das edições no final de tarde, o “tec-tec-tec…” provocado pelas batidas dos tipos no papel tornava-se ensurdecedor.

Trabalhar com a máquina de escrever exigia providências que os usuários de computador jamais vão imaginar. A fita precisava ser rebobinada quando chegava ao fim ou trocada quando estava gasta. Os tipos exigiam limpeza com escovinha ou até com uma ponta de alfinete (as letras a, e, o, m e n sujavam muito).

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Redação da Gazeta (anos 80): José Augusto Borowsky (autor da coluna), Jansle Appel, Elstor Werle, Álvaro Borscheidt (de pé), Romeu Neumann, Max Severo e Gilberto Jasper

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