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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

O maior julgamento da história do Estado começa em duas semanas

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Começa em 14 dias o julgamento do caso que é considerado a maior tragédia da história do Rio Grande do Sul. Na madrugada de 27 de janeiro de 2013, um incêndio de grandes proporções na Boate Kiss, em Santa Maria, causou a morte de 242 pessoas e deixou 636 feridas. A casa noturna sediava uma festa de universitários denominada de “Agromerados”. A capacidade para o local era de, no máximo, 691 pessoas, mas pelo menos mil estavam no evento naquela noite.

A banda Gurizada Fandangueira apresentava-se no palco, quando um dos integrantes disparou um artefato pirotécnico, atingindo parte do teto do prédio, que pegou fogo. O incêndio se alastrou rapidamente. As responsabilidades foram apuradas em um inquérito que deu início ao processo criminal. Os empresários e sócios da Boate Kiss, Elissandro Callegaro Spohr e Mauro Londero Hoffmann; o vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos; e o produtor musical Luciano Bonilha Leão respondem por homicídio simples (242 vezes consumado, pelo número de mortos; e 636 vezes tentado, conforme o número de pessoas feridas).

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Luciano foi o único que não manifestou interesse na troca de comarca. Contudo, através de um pedido de desaforamento do Ministério Público (MP), o Tribunal de Justiça gaúcho determinou que ele se juntasse aos outros em um julgamento único, na capital, que deve durar duas semanas. O ex-prefeito de Santa Maria, César Schirmer, e o promotor de justiça Ricardo Lozza foram arrolados como testemunhas no júri do caso Kiss.

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QUEM ESTARÁ NO BANCO DOS RÉUS

Como será o júri

O Tribunal do Júri será presidido pelo juiz Orlando Faccini Neto, titular do 2º Juizado da 1ª Vara do Júri da Comarca de Porto Alegre, e realizado no plenário do 2º andar do Foro Central I (também chamado de Foro Criminal). Deverão estar presentes 25 jurados que serão sorteados dentre os alistados (em três sorteios realizados ao longo de novembro) e, destes, sete constituirão o Conselho de Sentença.

No dia do júri, a partir das 9 horas, o juiz comandará a definição dos jurados e a resolução de questões pendentes. O Ministério Público, por meio dos promotores de Justiça, vai promover a acusação e os advogados de cada um dos quatro réus farão as suas respectivas defesas. A partir das 13 horas começarão a chegar os sobreviventes, que serão os primeiros a serem ouvidos em plenário.

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