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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Pandemia fez com que falta de comida afetasse mais 118 milhões em 2020

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A pandemia de Covid-19 contribuiu para o agravamento da fome em todo o mundo. É o que aponta o relatório anual O Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo, divulgado nesta segunda-feira, 12, pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). De acordo com o estudo, em 2020, entre 720 milhões e 811 milhões de pessoas passaram fome em todo o mundo. Segundo o documento, desse total, mais de 118 milhões de pessoas começaram a passar fome no ano passado em razão da pandemia.

O relatório informa que, entre as pessoas que começaram a passar fome em 2020, 14 milhões vivem na América Latina e no Caribe. Na África, o número dos que começaram a passar fome aumentou em 46 milhões em relação ao observado em 2019. Na Ásia, foram 57 milhões de pessoas a mais em comparação com o apurado em 2019.

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O estudo da FAO ressalta ainda que o número de pessoas subalimentadas está aumentando, o progresso em relação ao atraso do crescimento infantil diminuiu e o sobrepeso e a obesidade em adultos aumentaram tanto nos países ricos quanto nos países pobres. O documento diz também que a situação poderia ter sido pior se diversos países não tivessem adotado medidas de proteção social, como o pagamento de auxílio emergencial.

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De acordo com o relatório, o esforço para erradicar a desnutrição em todas as suas formas foi prejudicado, inclusive em razão dos efeitos negativos sobre os hábitos alimentares durante a pandemia. “Em termos de saúde, a interação entre a pandemia, a obesidade e as doenças não transmissíveis relacionadas à alimentação mostrou que é urgente garantir o acesso a dietas saudáveis e acessíveis para todos”, diz o relatório.

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Para combater esse cenário, a FAO diz que os governos devem, entre outros pontos, fortalecer a capacidade econômica das populações mais vulneráveis; promover intervenções ao longo das cadeias de abastecimento de alimentos para reduzir o custo de alimentos nutritivos; combater a pobreza e as desigualdades estruturais; fortalecer os ambientes alimentares e promover mudanças no comportamento do consumidor para a promoção de hábitos alimentares com efeitos positivos na saúde humana e no meio ambiente; além de investir na integração de políticas humanitárias, de desenvolvimento e construção da paz em áreas afetadas por conflitos.

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