Consumidores lotaram as lojas de Santa Cruz do Sul na manhã do sábado que antecedeu a Páscoa para garantir doces e chocolates
Quem circulou pelo comércio de Santa Cruz do Sul nos últimos dias antes do domingo de Páscoa certamente percebeu a grande movimentação de clientes nas ruas e dentro dos estabelecimentos. Ainda que a data tenha caído no fim de março, o que causou temor nos lojistas devido à possibilidade de queda nas vendas, a preocupação não se confirmou e os resultados são considerados satisfatórios. Além dos chocolates, naturalmente os produtos mais procurados, os itens de decoração também se destacam.
De acordo com o empresário Gilberto Eidt, da Delize Doces e Presentes, a primeira dezena de março começou com boa procura, mas a demanda reduziu ao longo do tempo. Segundo ele, a análise sempre é feita com base nos 30 dias antes da Páscoa. “Começou bem porque era começo de mês, depois foi caindo ao longo do tempo e pensei que não chegaríamos na meta, mas nessa última semana o movimento se intensificou muito.” Na manhã de sábado era difícil até mesmo caminhar dentro da loja, tamanho o número de clientes.
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Eidt, que também é vice-presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Santa Cruz, se disse surpreso com o desfecho da data comemorativa. “A Páscoa quando é em março geralmente é inferior se comparado com abril, então para nós foi uma surpresa.” O principal motivo dessa diferença é a organização financeira das famílias. Quando a data cai em abril, fica entre a primeira e a segunda semana, enquanto em março é no fim do mês, quando o dinheiro já está no fim.
Para incrementar as vendas, as formas de pagamento são facilitadas. “A gente parcela, dá um jeito. O pessoal não esquece, ainda mais quem tem criança em casa”, observa. Segundo ele, com o movimento de quinta-feira, durante o feriado da Sexta-feira Santa e de todo o sábado, a expectativa é de que as vendas cresçam em torno de 5% na comparação com 2023.
No Oba Oba Decobazar o resultado também foi positivo, avaliou a gerente Marisi Schmidt. A loja não é focada nos doces e chocolates, mas nos itens de decoração. De acordo com Marisi, a tradição de decorar as residências para a Páscoa voltou a ganhar força durante a pandemia. “Como as pessoas tinham que ficar em casa naquela época, passaram a dar mais atenção”, afirmou. Um dos itens mais procurados são as osterbauns, as árvores de Páscoa, tanto prontas quanto objetos que podem ser pendurados nelas.
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