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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Prática de esportes é aliada de pessoas com deficiência

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Equipe volta a competir no próximo dia 25, em Bom Retiro do Sul, após um período de um ano e nove meses sem atividades por conta dos efeitos da pandemia de Covid-19

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O Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, celebrado neste 21 de setembro no Brasil, foi instituído com o objetivo de conscientizar sobre a importância do desenvolvimento de meios de inclusão das pessoas com deficiência na sociedade. Uma das formas de garantir isso – e até mesmo de aumentar a autoestima desses cidadãos – é o esporte. Em Santa Cruz do Sul, a Associação Santa-cruzense de Pessoas Com Deficiência Física (Aspede) investe no basquete para que a inclusão ocorra, com o time Unico (Esporte Clube União Corinthians)–Aspede.

Segundo o presidente da Aspede, Alison Geller, de 34 anos, o esporte é também um “meio de voltar a viver”. “90% do pessoal que está aqui virou deficiente físico em razão de algum acidente, ou seja, foi uma deficiência adquirida. E para nós que adquirimos a deficiência, é bem complicado. A primeira reação é se sentir inútil, perder o sentido da vida. O esporte e a vontade de competir são muito importantes para viver novamente”, conta.

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Foi o esporte que aproximou Alison da luta por direitos iguais para todos e foi a deficiência que o reaproximou do esporte. “Quando era piá, eu jogava, mas com 14 anos optei por começar a trabalhar e larguei. Voltei a encontrar o esporte depois do acidente”, relembra. “Conheci um dia na fisioterapia da Unisc. Fui numa quarta-feira e comecei a gostar. Tive contato com a Aspede, passei a interagir mais com o pessoal e participar. Tive leucemia, fiquei afastado e depois voltei a praticar.”

Atletas que formam o time treinam três vezes por semana no clube União Corinthians

Impacto negativo

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O atleta conta também que a parada nas atividades por força da pandemia foi negativa para corpo e mente; por isso, a retomada dos treinos e competições é tão significativa. “Foi um ano e nove meses sem nada. Foi ruim, entediante. Para nós, principalmente quem usa cadeira de rodas, faz muita falta. Para mim faz muita diferença parar com o esporte. Tem a questão do preparo físico, o desenvolvimento em cima da cadeira, mas a parte psicológica também afeta muito”.

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