Lançado em abril de 2025 pela Prefeitura de Santa Cruz do Sul, o programa Menos Fila, Mais Saúde, contabiliza centenas de atendimentos voltados a procedimentos de média complexidade, como hérnias, pedras na vesícula, ombro e túnel do carpo.
De acordo com o secretário de Saúde, Rodrigo Rabuske, até o início de junho, já haviam sido realizadas 470 pré-consultas e mais de 250 cirurgias. “É importante dizer que esse programa, de fato, resolve o problema, não fica trocando o cidadão de fila. É uma pré-consulta, então você precisa fazer exame e quando faz, faz o primeiro procedimento e, depois, tem mais uma consulta pós-cirurgia”, explica.
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O programa foi criado para suprir uma demanda reprimida que somava, no início de 2025, cerca de 1.300 pessoas aguardando procedimentos de média complexidade. De acordo com o secretário de Saúde, há novas entradas na fila semanalmente, então esse número segue em constante renovação. Ainda assim, os trabalhos nos hospitais Santa Cruz, Ana Nery e Monte Alverne foram intensificados para acelerar as filas e atender esses pacientes.
Em meio ao contingenciamento de gastos assinado pelo prefeito Sérgio Moraes, em 24 de junho, o secretário ressalta que a saúde pública vem sendo mantida com ajustes internos e renegociação de contratos. “Nessa situação, nos obrigamos a ser criativos no que se refere ao orçamento e fazer com que o cidadão tenha o atendimento na sua plenitude. A título de informação, nos 100 primeiros dias de governo, nós já tínhamos 100 mil atendimentos”, afirmou.
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Além dos hospitais Santa Cruz, Ana Nery e Monte Alverne, que se tornaram parceiros da iniciativa Menos Fila, Mais Saúde, a prefeitura também tem buscado manter o número de plantões e serviços essenciais. Os plantões 24 horas, por exemplo, que incluem o Centro Materno Infantil (Cemai), o Pronto Atendimento (PA) do Hospital Santa Cruz, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Central, a UPA Esmeralda, o Hospitalzinho e o Hospital Monte Alverne, atendem, hoje, cerca de 25 mil pessoas por mês, segundo dados do Executivo.
Rabuske salienta que essa demanda também se reflete nas mais de 30 Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município. “O sistema de saúde está, sim, sobrecarregado e não só em Santa Cruz, em todo o Estado. E a gente precisa entender que, apesar de tudo, temos profissionais que também são seres humanos”, enfatizou.
Recentemente, o secretário esteve em Brasília pedindo apoio financeiro para suprir a defasagem nos repasses federais. No momento, o município complementa parte dos valores para evitar paralisações nos atendimentos.
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*Colaborou Carina Weber
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