Pensa que é fácil sacar da cartola um tema e escrever algo que seja relevante para o leitor? Que faça pensar, concordar ou não, mas que ofereça alguma contribuição para sua vida? Não é!
Até porque procuro desviar de muitos assuntos ácidos que não pautam mais a minha rotina de trabalho.
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Pensei em alguns temas, nenhum convincente. Foi quando abri a caixa de e-mails e encontrei um arquivo, no mínimo curioso, que falava da importância dos gambás. Não os bebuns que incomodam o dono do bar ou a mulher em casa. Mas os bichinhos que costumam aparecer nesta época do ano nas nossas casas.
Eu não sabia, mas o texto falava que os gambás se alimentam de cobras, inclusive peçonhentas, aranhas, baratas e vários outros seres que consideramos inconvenientes. Duvidei e fui pesquisar. E me deparei com vídeos surpreendentes.
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Anos atrás era comum aparecerem pequenas populações de gambazinhos em nossa casa. Moramos perto do Cinturão Verde e as mamães gambás (será que é assim que se diz?) tinham uma predileção por escalar o sótão para criar sua prole.
Tive a insensatez de contar um desses episódios para os amigos da Gazeta. Justamente para o Jones Alei. Havia sete, oito, talvez dez gambazinhos espalhados pelos quartos e banheiros, vindos do andar superior, quando voltamos da praia. Dois deles refestelados dentro da banheira. Certamente não à espera de uma hidromassagem, mas de água para beber, suponho.
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Me postou à frente da banheira, os dois gambazinhos de pernas cruzadas, bermudinhas listradas e uma constrangedora legenda: “hic, oi tio, sai mais um trago aí?”
Falei, sem convicção, que isso podia justificar uma demissão.
Os gambás, bichos, agora sei, não deveriam dar nome ou apelido a outros seres que não são predadores de serpentes, nem aranhas, nem escorpiões, mas são vítimas deles. Ou do mal que fazem a si mesmos: os humanos!
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