Foto ilustrativa
O superintendente da Receita Federal no Rio Grande do Sul, Altemir Linhares de Melo, explicou aos representantes da região o processo para a instalação de um porto seco. Recordou tratar-se de uma demanda antiga. “É um processo que gera emprego e renda. Explicamos como funciona e o que é necessário para que tenhamos um na região”, destacou.
Segundo Melo, o encontro foi um primeiro passo para uniformizar informações a fim de que todos atuem com o mesmo foco. Explicou que o processo para instalação demanda um estudo com operadores que atuam nos Vales do Rio Pardo e Taquari para observar qual a necessidade de estrutura. “A partir daí, definem-se o tamanho, as tarifas, o que torna possível à Receita fazer uma licitação para contratar concessionário para fazer a operação”, disse.
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Esse levantamento é o que será feito pela Unisc. Melo entende, entretanto, que a região tem desenvolvimento, com grande índice de industrialização e volume de comércio exterior. “Temos que dimensionar”, resumiu.
O deputado Heitor Schuch (PSB) ressaltou em entrevista que, com o volume de exportações e o desenvolvimento do Rio Grande do Sul, é possível a instalação de mais um porto seco, acrescentando-se aos de Canoas, Caxias do Sul e Uruguaiana. “Tenho convicção de que quem induz o movimento é o poder público. Se o Município tem a visão de que é possível avançar nisso, temos que apoiar.”
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Schuch apoia a sugestão do prefeito Sérgio Moraes (PL) para que seja aberto o novo recinto logístico perto de onde será o aeroporto de Santa Cruz do Sul. Alertou, porém, que outros municípios podem estar de olho na movimentação da região, colocando área à disposição. “Não podemos cruzar os braços, nem dormir de touca”, alertou.
O diretor da Federação das Empresas de Logística e Transporte de Cargas no Rio Grande do Sul (Fetransul), Diego Tomasi, já havia tratado sobre o assunto em entrevista à Rádio Gazeta FM 107,9. Disse ser viável a instalação de um porto seco na região. Salientou que o Estado possui poucas estações aduaneiras no interior, o que resulta em aumento nos custos logísticos. Na sua avaliação, elas poderiam ser implantadas nos Vales do Rio Pardo e Taquari, por se tratarem de regiões onde há grande presença de indústrias exportadoras.
Para isso, no entanto, faz-se necessário uma mobilização da comunidade. “É todo um movimento político que precisa ser feito. Não é algo rápido. Mas, como diz o ditado, grandes conquistas demandam grandes desafios e bastante tempo de trabalho”, afirmou.
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A Gazeta Grupo de Comunicações levantou essa bandeira em seus veículos e tem trazido o assunto ao debate na Gazeta do Sul, no Portal Gaz e na Rádio Gazeta FM 107,9. “Entendemos que é preciso estar mais perto o serviço público de desembaraço, para a gente ganhar tempo. Nós importamos e exportamos muito. Certamente, no futuro haverá outros produtos que poderão ser exportados e importados, e é bom ter essa estrutura mais próxima”, enfatizou Schuch.
*Colaborou Jaime Fredrich
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