Santa Cruz do Sul

Refugiados do Afeganistão não estão mais em Santa Cruz

Os afegãos que se refugiaram em Santa Cruz do Sul no ano passado não estão mais na cidade. Duas mulheres que são primas, de 27 e 34 anos, e dois adolescentes – uma menina e um menino, filhos da mais velha – foram encaminhados ao município em abril por meio da ONG Panahgah. Os refugiados pretendiam ficar 18 meses, mas foram embora para São Paulo antes do prazo.

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De acordo com o secretário municipal de Habitação, Desenvolvimento Social e Esporte, Éverson Bello, a decisão foi tomada para que pudessem ficar mais perto de familiares que vieram mais tarde ao Brasil e se redicaram na capital paulista. Em agosto de 2021, o grupo extremista Talibã tomou a capital do Afeganistão, Cabul, e voltou ao poder após quase 20 anos. Líderes mundiais e entidades de ajuda humanitária passaram a se preocupar com a situação, retirando pessoas do país, principalmente aquelas em situação de risco.

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As duas primas são advogadas militantes dos direitos das mulheres e uma delas trabalhava junto ao governo afegão. Esta, antes de chegar ao Brasil, ficou escondida por três meses em um porão e buscou ajuda de uma ONG americana, que possibilitou que ela fosse até o Paquistão.

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