Desde sua fundação (maio de 1927), a Viação Aérea Rio-grandense tinha uma relação grande com Santa Cruz. Otto Meyer, seu fundador, era imigrante alemão e fazia questão de manter aproximação com os teuto-brasileiros que residiam no Estado. Vários deram apoio financeiro à criação daquela que seria a maior companhia aérea do Brasil.
Em 1930, a Varig nomeou o comerciante santa-cruzense Guilherme Kuhn como seu agente na região. Em 23 de fevereiro de 1931, ela inaugurou a linha regular semanal entre Porto Alegre, Santa Cruz e Santa Maria. O percurso era feito por um avião Junkers F-13, batizado de Santa Cruz, e que atingia a “surpreendente” velocidade de 140 quilômetros por hora.
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Era comum a companhia recrutar alunos do nosso aeroclube para estudarem na sua escola de pilotos. Em novembro de 1958, em visita à Gazeta, o comandante Armin Binz (1927–2017), que era santa-cruzense, elogiou a perícia dos pilotos que iniciaram suas práticas na cidade.
Membro da turma de 1944, teve como instrutores Bubi Bentz e Ruy Becker. Entre seus colegas santa-cruzenses na Varig ele destacou os comandantes Gastão Werlang, Adalberto Simonis, Walter Holst, Kurt Maerker, Geraldo Etges, Rodolfo Maerker e Erwin Wenndorf. Quando da visita, preparava-se para assumir o comando do Super-Constellation, o gigante avião comercial que fazia a rota Porto Alegre–Nova York.
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