Fluminense e Boca Juniors irão decidir a Libertadores no mês que vem. O Tricolor carioca tem Cano e sua eficiência bem acima da média. O time argentino vive um momento de transição técnica, mas seu DNA copeiro é inesgotável. Chegou a final sem vencer nos mata-mata. Assim é o futebol. Palmeiras e Inter lambem suas feridas porque sabem que tiveram e perderam a chance de duelar na decisão do torneio continental.
A eliminação colorada é uma soma de fatores e não pode ser explicada pela superioridade do Fluminense. O Inter foi bem nos dois jogos, mas lhe faltou exatamente o que sobra no Tricolor carioca: a eficiência ofensiva. O time colorado é criativo, tem produção ofensiva, mas pouca eficiência. Vale também para o setor defensivo. A vitória no Gre-Nal atenua um pouco a dor dos colorados na Libertadores.
O 3 a 2 para o Inter não traduz o que as equipes fizeram no Gre-Nal. O Grêmio foi mais uma vez um time pálido, sem brio, surpreendentemente indolor, apesar de descansado. Achou 2 gols numa falha de Rochet e na barreira colorada. O Inter repetiu as atuações da Libertadores, fez três gols e poderia ter feito mais. No fim, as duas torcidas saíram satisfeitas em parte.
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O ano do Grêmio é satisfatório para quem vem da Série B. Campeão gaúcho, semifinalista da Copa do Brasil e muito bem colocado no Brasileirão. Pelo time que tem, está acima do que pode. E mesmo assim, “crises” vêm e vão no Tricolor. Crise do goleiro Adriel, do vice de futebol Paulo Caleffi, da saída de Suárez e agora do Renato e a entrevista do Presidente. Às vezes parece que o inimigo está dentro de casa. Inacreditável!
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