Safra de tabaco 2024/25 teve resultado 41,7% maior que no ciclo anterior

Com aumento de 41,7% em relação à safra passada, o ciclo de tabaco sul-brasileiro 2024/25 fechou em 719.891 toneladas: 648.189 de Virgínia (+ 40,3%), 59.629 de Burley (+ 57,3%) e 12.073 de Comum (+ 46,2%). Os números foram divulgados nessa sexta-feira, 22, pela Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) e são obtidos por meio de pesquisas realizadas junto aos produtores de tabaco.

Em novembro de 2024, a entidade havia divulgado uma estimativa inicial que previa 696.435 toneladas produzidas no Sul do Brasil, divididas em 630.539 de Virgínia, 54.624 de Burley e 11.272 de Comum. Ou seja, da estimativa inicial até o fechamento da safra, houve um aumento de 3,4% de produção. O presidente da Afubra, Marcilio Drescher, explica que considerável diferença entre a safra 2023/24 e a atual se deve a vários fatores. “A safra 2023/24 teve uma quebra na produtividade, devido à instabilidade de clima em algumas regiões; com isso, o preço pago foi mais atrativo”, explica. “Por outro lado, os grãos sofreram com a redução no preço pago. Isso, aliado aos bons preços praticados no tabaco, fez com que houvesse aumento na área plantada e no número de famílias produtoras para a safra 2024/25.”

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Drescher afirma que a produtividade do tabaco na safra 2024/2025 foi, de maneira geral, considerada dentro da normalidade. “Embora não tenha se caracterizado como uma safra excepcional, o desempenho foi estável, com resultados médios adequados e sem perdas generalizadas. Alguns impactos pontuais em determinadas regiões limitaram um desempenho mais expressivo, mas eles não comprometeram o resultado geral”, comentou.

O presidente da Afubra destaca que esses fatores explicam o aumento significativo no volume total da produção, considerando ainda que vem ocorrendo aumento na área plantada nas últimas três safras. “Nesta safra que finda, com a volta da produtividade normal, o volume de produção se evidencia com mais força, porque combina área ampliada com produtividade normalizada”, ressalta.

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