No feriado desta segunda-feira, o Brasil comemora a Proclamação da República, ocorrida em 15 de novembro de 1889. O ato deu fim à monarquia e acabou com o governo imperial, comandado por Dom Pedro II.
Na Vila de Santa Cruz, a notícia só foi recebida no dia seguinte, por meio de telegrama do governo da Província do Rio Grande do Sul. Logo, o presidente da Câmara, Joaquim José de Brito, repassou a informação aos integrantes do conselho e ao cap. João Pereira da Cunha, líder do Clube Republicano.
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A população recebeu a notícia com uma certa tristeza, não pelo fim da monarquia, mas pelo banimento da Família Real. A colônia alemã tinha simpatia por Dom Pedro II, que estimulou a imigração para a região.
Para lembrar: em 19 de setembro de 1849, o imperador foi ao porto do Rio de Janeiro dar as boas vindas aos imigrantes. O carinho com que tratou o grupo sempre foi relatado pelos pioneiros a seus descendentes. Várias famílias possuíam quadros de Dom Pedro em suas casas.
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Em 2 de dezembro de 1889, a Câmara enviou telegrama ao governador da província comunicando estar ciente da instituição da República. Também pediu liberdade para Silveira Martins.
Em 17 de janeiro de 1890, a pedido do Partido Republicano, o nome de Gaspar Silveira Martins foi retirado da rua principal. Ela passou a chamar-se Rua da República. Mais tarde, o nome foi trocado para Marechal Floriano Peixoto, o segundo presidente republicano do Brasil.