Carine Schaefer recebeu na manhã de quarta-feira, 20, a medicação Risdiplam pela primeira vez. A moradora de Santa Cruz do Sul, de 42 anos, tem atrofia muscular espinhal do tipo 2 (AME II) e entrou com um processo judicial para receber do governo do Estado o remédio, que custa R$ 132 mil ao mês.
Em 16 de julho, ela ganhou uma liminar e o governo estadual recorreu, mas o julgamento em Porto Alegre manteve a decisão inicial. No entanto, como o Estado não cumpriu a liminar e deixou de fornecer a medicação, a juíza fez um bloqueio de valores.
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De acordo com Carine, ela recebeu o dinheiro e realizou a compra do medicamento, que foi enviado diretamente para sua casa. “É uma vitória, felicidade sem fim e gratidão eterna a todos que estiveram comigo até aqui nessa etapa, que iniciou em junho deste ano”, declarou.
O Risdiplam pode retardar o avanço da doença degenerativa, é de uso oral e em forma líquida e pode ser administrado em casa pelo próprio paciente. O remédio é de uso contínuo e deve ser utilizado sem interrupção. Neste mês, como o Estado não cumpriu a liminar novamente, o advogado vai entrar com outro pedido de bloqueio para garantir a continuidade do tratamento.
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