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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Soltura de presos na região preocupa o delegado Luciano Menezes

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Menezes acredita que liberação de apenados vai resultar no aumento da criminalidade

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O delegado regional da Polícia Civil do Vale do Rio Pardo, Luciano Menezes, está preocupado com a soltura de 3.452 presos no Rio Grande do Sul. Desde o dia 18 deste mês, com receio de contágio por coronavírus no sistema penitenciário, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) propõe a reavaliação das prisões provisórias e sugere que os magistrados acelerem mudanças para os regimes semiaberto e aberto.

A Defensoria Pública gaúcha pediu o cumprimento dessas recomendações e muitos juízes atenderam, ainda que a Corregedoria-Geral de Justiça tenha recomendado prudência e análise caso a caso.

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Entre outros fatores que podem contribuir para a escalada de delitos, o delegado listou a ausência de pessoas nas ruas e nos postos de trabalho, e as lojas vazias. “Tenho contato diário com delegados de todo o Estado e vejo que os crimes contra o patrimônio estão crescendo no Rio Grande do Sul. Teve detento que saiu da cadeia em um dia e foi preso no outro”, comentou.

“Se foram colocados para dentro do sistema pela polícia, com a chancela do Judiciário, é porque eles deveriam estar segregados. Não tinham condição de desfrutar da liberdade. De uma hora para outra, por uma benesse do Tribunal de Justiça, eles estão nas ruas”, afirmou o delegado regional.

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Menezes também revelou que o assaltante Cláudio Adriano Ribeiro, o Papagaio, quase teve a liberdade concedida pela Justiça na tarde de quinta-feira. Ribeiro foi preso pela última vez em setembro de 2018, junto com quatro fuzis de grosso calibre, 14 carregadores, radiocomunicadores e uma caminhonete com placas clonadas.

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Menezes ainda orientou que a comunidade e os empresários fiquem atentos, fiscalizem os estabelecimentos e mantenham contato com a polícia.

Novos arrombamentos deixam os comerciantes apreensivos

Pelo menos sete estabelecimentos comerciais do Centro de Santa Cruz do Sul foram alvo de arrombamentos nas últimas duas semanas. O último caso foi registrado na madrugada dessa sexta-feira: foi a terceira vez, em pouco mais de 30 dias, que uma loja da Rua Venâncio Aires teve a vitrine quebrada, com máquinas e ferramentas levadas.

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Uma empresária e moradora do Centro, que não quis se identificar, disse que a movimentação suspeita durante a madrugada tem aumentado. O estabelecimento que ela administra junto com o marido foi alvo de um ladrão.

“Em uma madrugada ele deu uma pedrada na vidraça, mas não conseguiu entrar. Dias depois voltou. Eram 2h30 e ele deu uma paulada e fugiu. Por volta das 5 horas retornou, abriu um buraco, foi engatinhando até o caixa e pegou o dinheiro.”

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Perto dali, uma revenda de carros sofreu um arrombamento e outras duas tentativas só nesta semana. O dono da revenda contou que empresários e moradores dos arredores criaram um grupo no WhatsApp para fiscalizar a movimentação no bairro.

Segundo ele, sete donos de estabelecimentos relataram que sofreram algum tipo de ação criminosa nos últimos 15 dias. A maioria reclama de arrombamentos e furtos. Moradores também reforçam o pedido por segurança.

O proprietário da revenda de carros relatou que estuda ampliar a segurança da loja, que conta com câmeras, alarme e sensores de movimento. “Colocar um segurança é um investimento de R$ 250,00 por noite, mas já tive um prejuízos de R$ 5 mil”, revelou.

Revenda foi atacada três vezes na semana

Delegacia Online

A Policia Civil do Rio Grande do Sul, a partir da portaria 46 de 2020, que determina restrição no atendimento ao público nas delegacias devido ao coronavírus, passou a orientar a população que ocorrências de menor relevância devem ser feitas por meio do site delegaciaonline.rs.gov.br.

Pela plataforma, as pessoas podem registrar casos de ameaça, perturbação e danos, entre outros. Em menos de 24 horas, os registros são encaminhados às delegacias responsáveis.

As ocorrências feitas online possuem o mesmo valor que as registradas nas Delegacias de Polícia de Pronto Atendimento (DPPAs). Em Santa Cruz quem for à DP terá que passar por uma triagem, mediante conversa via interfone.

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