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Transparência e mulheres dominaram a pauta na Câmara de Vereadores em 2021

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Em um ano com produtividade recorde, temas como transparência e defesa dos direitos das mulheres e dos animais dominaram a pauta da Câmara de Vereadores de Santa Cruz. É o que mostra um levantamento da Gazeta do Sul. Segundo as estatísticas do Legislativo, ao longo do ano passado, os vereadores discutiram 446 projetos. Destes, 313 (70%) foram encaminhados pelo Executivo e 133 partiram da própria Câmara.

Os parlamentares ainda aprovaram mais de 1,6 mil indicações e 627 requerimentos ao Executivo, que não têm força de lei. Se contabilizados esses e outros tipos de proposições, como pedidos de providências e de informações, o número de matérias que passaram pelo plenário chega a mais de 3 mil, maior quantidade em toda a história do Legislativo.

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As novas leis aprovadas incluem, por exemplo, a divulgação da lista de pessoas que aguardam procedimentos na rede pública de saúde, a publicação de informações sobre a situação de obras públicas e a criação de um instrumento para que os cidadãos possam opinar sobre propostas em tramitação no Legislativo. Por outro lado, os vereadores rejeitaram, pela segunda vez em cinco anos, a criação da Tribuna Popular, um espaço no qual pessoas se manifestariam no plenário.

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Os dados da Câmara ainda revelam a força política de Helena Hermany (Progressistas) no primeiro ano de gestão: com 12 dos 17 vereadores na base de governo, a prefeita não enfrentou uma derrota sequer. Entre os projetos de maior impacto que foram aprovados, estão o que instituiu o uniforme da rede municipal de ensino, o que ampliou a política de incentivos a empresas, o que autorizou o subsídio tarifário ao transporte urbano, o que permitiu o acordo em torno do Santuário de Schoenstatt, o que alterou a lei dos aplicativos de transporte e o que reduziu a área no entorno dos trechos urbanos de rodovias em que são proibidas construções.

No decorrer do ano, os vereadores ainda aprovaram 75 projetos que autorizaram a contratação emergencial de 437 servidores para a Prefeitura e 53 projetos que autorizaram o uso de R$ 128 milhões.

Menor número de vetos desde 2014

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As matérias foram barradas sob alegação de inconstitucionalidade. Isso inclui um projeto que incluía o prédio do Santuário de Schoenstatt na lista de imóveis protegidos pelo patrimônio arquitetônico e cultural do município, o que tornava obrigatório o fechamento de portões de escolas durante as aulas e o que previa mecanismos de segurança para mulheres em restaurantes – os últimos dois foram posteriormente apresentados pelo próprio Executivo. Helena ainda vetou um projeto que proibia o fechamento de bueiros, que foi aprovado na mesma sessão de uma proposta semelhante do Executivo. Também foram vetadas as emendas apresentadas por vereadores à LDO e ao orçamento de 2021.

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O levantamento mostra que Helena vetou projetos tanto de vereadores de oposição quanto governistas – o vice-líder de governo, Raul Fritsch (Republicanos), por exemplo, está entre os que tiveram matérias vetadas. Nenhum veto foi derrubado. O número de vetos assinados pela prefeita é bem inferior ao da segunda metade do governo Telmo Kirst. Em 2020, por exemplo, foram 21. O número também foi bem maior nos anos de 2019 (17), 2018 (18) e 2017 (16). Em 2014, segundo ano da gestão Telmo, apenas cinco projetos foram vetados.

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Os principais projetos de parlamentares aprovados

O que foi rejeitado

Ruas, datas e honrarias são um terço dos projetos

Das 133 matérias propostas por vereadores ao longo de 2021 – o que inclui projetos de lei, projetos de decreto, projetos de resolução e projetos de emenda à Lei Orgânica – pouco mais de um terço têm baixo impacto social. Segundo o levantamento da Gazeta do Sul, foram analisados 42 textos que diziam respeito à denominação de vias e espaços públicos, concessões de honrarias ou criação de datas especiais no calendário do município, como o Dia Municipal do Paratleta e a Semana Municipal de Agricultura e Sustentabilidade.

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