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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Um ano após a Camilo, nova operação mira Prefeitura de Rio Pardo

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Computadores foram vistoriados e documentos apreendidos pela equipe em secretarias municipais e na Prefeitura de Rio Pardo

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No dia 27 de maio de 2020, a Polícia Federal deflagrou a Operação Camilo, que resultou na prisão do ex-prefeito de Rio Pardo, Rafael Barros, por desvios nos cofres públicos em contratos na área da saúde. Nessa quinta-feira, exatamente um ano depois, a Operação Aliança Criminosa foi deflagrada tendo também como foco o serviço público de Rio Pardo.

“Quando a corrupção chega dentro do setor público é porque é facilitada por integrantes do próprio setor público. Aqui em Rio Pardo tivemos uma experiência recente, que toda a comunidade acompanhou, e esse trabalho agora demonstra certo envolvimento de integrantes. Mas o foco não é a atual Administração, mas sim algo que vem acontecendo há algum tempo. Agora, com a coleta das provas obtidas in loco, vamos conseguir ter uma noção mais ampla de qual envolvimento e de que época”, observa a promotora de Justiça de Rio Pardo, Christine Grehs, que também acompanhou as ações na cidade.

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“Esse rapaz é um ex-funcionário da assistência social da Prefeitura de Rio Pardo. Há indicativos fortes da atuação dele junto a essas empresas investigadas de Frederico Westphalen”, completa o promotor do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – Núcleo Saúde, João Beltrame.

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Cartel com 19 empresas

O promotor responsável pela Operação Aliança Criminosa explica que os investigados agiam mediante a participação de duas empresas de um mesmo grupo em licitações de pelo menos 50 municípios. “Empresas do mesmo grupo não podem participar da licitação. Também contavam com a participação de outros empresários que ofereciam orçamentos de valores ajustados, de forma que o grupo saísse vencedor das licitações e entregasse para os municípios materiais e produtos superfaturados. A partir da proibição judicial de que contratem com a União, estados e municípios, iremos nos dedicar a investigar e analisar todas as licitações e contratos que esses empresários firmaram com os municípios do Rio Grande do Sul”, diz Rockenbach.

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