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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Uma história da linha do tempo

Esta semana a prô Ardélia passou uma lição de casa bem interessante à turma onde estuda a nossa caçula, Ágatha: fazer uma linha do tempo com alguns dos fatos que marcaram a vida da garotada. Cada evento deveria ser devidamente identificado com uma breve descrição e ilustrado com um desenho. A traquinas passou uma tarde às voltas com a tarefa e quando cheguei em casa, após o expediente na Redação, minha esposa, Patrícia, veio me mostrar o resultado.

E o fez cheia de orgulho, não só pelo capricho e esmero da filha mais nova, mas porque, conforme consta na linha do tempo, a primeira palavra que Ágatha aprendeu a falar teria sido “mamãe”. Eu podia jurar que fora “papai”, mas o que vale, agora, é o que está no caderno. Entre outros fatos ali registrados estão o primeiro passeio em carrinho de bebê, um dos aniversários mais marcantes e o dia em que Ágatha ganhou seu tão sonhado cavalo de pelúcia, que batizou de Batata. E não faltou também, já no espaço destinado aos fatos mais recentes, uma referência aos dias em que recebeu a primeira e segunda doses da vacina contra a Covid – ilustrada com o desenho de uma imensa injeção.

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No fim das contas, o argumento que apresentei às crianças para irmos ao museu se mostrou acertado. Elas adoraram ver os pinguins, que circulavam com passos inconfundíveis ao redor de um tanque, numa impaciente espera pelo dia em que teriam condições de retornar à natureza. Contudo, a grande estrela da visita ao Museu Oceanográfico fora, sem dúvida, o leão-marinho. Resgatado em 1993 na Lagoa dos Patos, fora batizado de Ipirelo. Por mais de uma vez os cientistas tentaram reintroduzi-lo na natureza, mas Ipirelo sempre acabava voltando. Linguarudos dizem que o malandro não queria abrir mão da boa vida, como hóspede do museu, mas os pesquisadores concluíram que ele realmente já não tinha condições de se readaptar ao habitat natural. E Ipirelo foi ficando.

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Em nossa visita, constatamos que Ipirelo, de bobo, não tinha nada. Sua diversão predileta era nadar de um lado a outro do tanque, emergindo repentinamente para respirar e – ao que parecia – dar um susto em distraídos que estivessem por perto. As crianças acharam-no o máximo. Mas, quando se posicionavam em uma das extremidades do tanque, para fotografar bem de perto o leão-marinho emergindo, ele as surpreendida reaparecendo no lado oposto. As crianças então corriam para aquela direção e Ipirelo, peralta, mergulhava e emergia novamente no lado anterior. Quando as crianças perceberam a dinâmica da manobra, resolveram dividir-se e aguardá-lo, com os celulares a postos, em ambas as pontas do tanque. E Ipirelo, com um sorriso irônico entre as bochechonas repletas de bigodes, emergiu bem no meio.

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