As tratativas para que a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Central seja oficialmente implementada seguem sem definição. A discussão desse sistema começou em julho de 2024, com o início dos trabalhos no local e, desde então, a Prefeitura de Santa Cruz do Sul busca junto ao Ministério da Saúde a habilitação para que a unidade entre em plena atividade e também possa receber recursos para custear os serviços.
Apesar dos esforços, o secretário de Saúde, Rodrigo Rabuske, acredita que o governo federal não deve dar aval para a habilitação do local. “Essa concepção de UPA foi protocolada na metade de dezembro de 2024, pela gestão anterior, no apagar das luzes. Neste ano, estivemos duas vezes no ministério pressionando para dar andamento à situação. Lá nos pediram os documentos necessários, os quais encaminhamos. Mas vemos grande dificuldade para a habilitação, porque, olhando a portaria que exige espaço mínimo e outros requisitos, nós não vemos que estejam sendo plenamente atendidos. Portanto, acreditamos que o retorno do Ministério da Saúde pode ser negativo”, disse em entrevista à Rádio Gazeta FM 107,9.
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Atualmente, o local, na Travessa Vereador Walter Kern, ao lado do Centro Materno Infantil (Cemai), atua como plantão municipal 24 horas. O serviço e sua manutenção são totalmente custeados pelo município, gerando um gasto de R$ 574 mil mensais aos cofres públicos. Caso ocorra a habilitação pelo Ministério da Saúde, a unidade poderá receber R$ 330 mil da União, cabendo ao município complementar o valor. “Estamos fazendo esforços para manter o serviço, o que não tem sido fácil devido às dificuldades financeiras”, ressaltou Rabuske.
A Secretaria de Saúde já estuda alternativas para o espaço caso a habilitação seja negada, como a possibilidade de realocar a Unidade Básica de Saúde (UBS) Clementina Martini para o local, que hoje atende na Rua Thomas Flores, 970, no Centro.
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“Existe essa possibilidade, mas não é uma decisão individual. A partir do momento em que tivermos o retorno do Ministério da Saúde, vamos sentar com o comitê gestor e avaliar as melhores opções. Essa alternativa permitiria sair do aluguel, trazer o serviço para cá e, futuramente, incluir um plantão noturno, algo que seja compensador e mantenha a qualidade do atendimento”, explicou o secretário.
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