Uso de máscaras deve ser exigido em unidades de saúde de Santa Cruz a partir do próximo ano

A partir de 2026, será obrigatória – ao menos no período do inverno – a utilização de máscara de proteção facial nas unidades de saúde e nos hospitais de Santa Cruz do Sul. O projeto foi aprovado nessa segunda-feira, 21, com os votos contrários de Abel Trindade (PL) e Eduardo Wartchow (Novo). Licério Agnes (PSDB) se absteve.

De autoria de Raul Fritsch (Republicanos), o projeto prevê o uso de máscara por usuários, pacientes, acompanhantes, profissionais, demais trabalhadores e pessoas que frequentarem postos de saúde e hospitais no período anual de 1º de junho a 31 de agosto. Ela deverá cobrir o nariz e a boca e será de uso obrigatório durante toda a permanência nos postos e hospitais, respeitando as orientações de saúde e segurança. O texto também prevê a disponibilização de máscaras pela Prefeitura nesses locais.

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De acordo com a justificativa, a proposta tem como objetivo reforçar as ações de prevenção e controle de doenças respiratórias, incluindo possíveis surtos ou epidemias, no período de maior circulação de vírus, que ocorre entre junho e agosto. “O uso de máscaras é uma medida comprovada e eficaz para reduzir a transmissão de agentes infecciosos, protegendo tanto os profissionais de saúde quanto a população que busca atendimento nos postos de saúde e hospitais”, explica o vereador.

De acordo com Fritsch, ao se estabelecer essa obrigatoriedade, cria-se um ambiente mais seguro, minimizando riscos à saúde pública e contribuindo para a contenção de possíveis surtos. Outros benefícios são reduzir os custos na área e evitar a superlotação nas unidades públicas e privadas.

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“O uso de máscara vai proteger a saúde de todos, especialmente dos grupos mais vulneráveis – crianças e idosos. Previne a disseminação de doenças respiratórias durante o período com maior circulação de vírus e agentes infecciosos, pois nesses locais há movimentação de pessoas com diversos sintomas gripais”, ressalta o parlamentar.

O projeto agora depende da sanção do prefeito para entrar em vigor a partir do ano que vem.

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