Os curtas-metragens da Mostra Olhares Daqui e da Mostra Competitiva Nacional competem pela premiação em 14 categorias, incluindo melhor filme
O 8º Festival Santa Cruz de Cinema chega ao fim nesta sexta-feira, 13, com a aguardada noite de entrega dos Troféus Tipuanas. A premiação será às 19 horas, no auditório central da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc).
Os 18 curtas-metragens da Mostra Competitiva Nacional competem em 13 categorias: melhor filme, melhor filme gaúcho, júri popular, direção, direção de fotografia, direção de arte, ator, atriz, roteiro, montagem, trilha sonora, desenho de som e figurino. Já os três filmes da Mostra Olhares Daqui disputam o título de melhor filme local.
Os vencedores desta edição do festival foram eleitos pelo júri formado pela produtora e diretora Gisele Hiltl, o cineasta e pesquisador Glênio Póvoas e o jornalista e produtor Renatto Dornelles.
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Para além da premiação, o último dia de festival é marcado pela primeira rodada de negócios. Com o intuito de fomentar as produções audiovisuais em Santa Cruz, cineastas locais apresentam seus projetos a um júri formado por nomes importantes do setor audiovisual. Ela ocorre no Hotel Aquarius pela manhã e tarde.
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Altas emoções e histórias inspiradoras marcaram a terceira e última noite de exibição dos curtas-metragens do 8º Festival Santa Cruz de Cinema, nessa quinta-feira, 12. A Mostra Olhares Daqui encerrou-se com o envolvente filme A Balada de um Artista em Extinção, de Vitz Almeida e Maurício Bremm. A obra arrancou aplausos com a história de Tino, um pintor que luta contra a crise de identidade. E, assim como os demais trabalhos exibidos anteriormente, evidenciou o talento dos cineastas locais.
O gaúcho Pastrana, de Gabriel Motta e Melissa Brogni, abriu a Mostra Competitiva Nacional com uma belíssima homenagem dos realizadores a um amigo skatista chamado de Pastrana, morto em um acidente durante o Mundial de Downhill no Rio de Janeiro. Além de retratar a saudade e o vazio provocado após a partida do jovem, evidencia o seu legado, servindo de inspiração aos amigos.
O documentário gaúcho À Borda da Vida, de Camila Bauers, levou o público às risadas e às lágrimas ao mostrar a história de Liane, uma atriz que precisa cuidar da mãe, Lia, rebelde e “sem-vergonha”, como ela mesmo diz. Já a filha esforça-se para conciliar a rotina de cuidados e o trabalho, e expressa o sentimento de culpa que tem pela forma como precisa agir com a mãe.
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Dependências, de Luisa Arraes, quebrou o gelo com seu humor ácido e crítica social de uma família que fica completamente perdida sem a empregada da casa. Na ausência da funcionária, perdem a cabeça ao receberem visitas.
Em seguida, foi a vez do documentário Livre para menstruar, de Ana Paula Anderson, que mostra articulações de jovens em todo o País na luta por direitos, sobretudo em relação à educação menstrual. Mais do que reconhecer a luta de ativistas, aspirantes à política, inspira mulheres a lutarem pelo que acreditam.
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Por fim, foi a vez de Cavalo Marinho, de Leo Tabosa, que se passa na véspera de São João em Pernambuco. Enquanto os fogos começam a explodir e as fogueiras são acesas, o público acompanha a relação de Francisca, uma viúva prestes a completar 75 anos, que é questionada a respeito do seu passado. Sem saber, descobrimos uma sensível história que envolve questões de gênero e de aceitação.
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A programação do 8º Festival Santa Cruz de Cinema foi marcada pela primeira Mostra Pantalla Maldonado, realizada na quinta à tarde no Cine Santa Cruz. Durante a sessão, foram exibidos os curtas-metragens uruguaios El Visitante, de Lucía Nieto; Floren, de Abril Osores; No Piensen en Mi, de Lorenzo Baldi; e Figuración, de Delfina Herrera Coraza.
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O evento contou com as diretoras Lucía, Abril e Delfina. Para as realizadoras, a conexão entre Brasil e Uruguai é fundamental. “É um começo muito importante e uma experiência muito linda de participar”, comentou Abril.
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