Regional

Vereador critica “falta de sensibilidade” na demolição da chaminé

O início da demolição da antiga chaminé industrial da Souza Cruz repercutiu na sessão da Câmara dessa segunda-feira, 8. Autor de um projeto de lei em 2017 para proteger a construção e que não chegou a ser votado, o vereador Bruno Faller (PDT) criticou o que considera falta de sensibilidade de proprietários de imóveis em relação ao patrimônio arquitetônico do município. “Turismo se faz com união de todas as forças. Não é só o poder público. A comunidade precisa querer, as empresas precisam querer, os empreendedores precisam querer. É lamentável que empresários não tenham essa visão”, criticou.

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A demolição foi autorizada pela Prefeitura a partir de um pedido da empresa que é dona da área onde fica a chaminé. A justificativa é de que laudos técnicos comprovaram que a estrutura centenária está sob risco de colapso. O desmanche, que começou na última sexta-feira, 5, foi muito criticado por se tratar de um símbolo da industrialização do município.

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Após o pronunciamento de Faller, o líder de governo, Henrique Hermany (PP), defendeu uma revisão do Plano Diretor que contemple a preservação dos imóveis históricos. “Se a nossa geração paga por uma situação dessas, é porque, por anos e anos, aqui nesta Casa inclusive, empresários defenderam seus direitos, pensando no seus umbigos. Está mais do que na hora de corrigirmos essa situação”, afirmou.

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