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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

VÍDEO: a Tranqueira Invicta e a lenda dos túneis

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Canhões marcam a área da Fortaleza Jesus Maria José, a Tranqueira que ficou Invicta

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Entre abril e maio de 1752, iniciou-se a construção da Fortaleza Jesus Maria José do Rio Pardo. O local escolhido foi o alto de um penhasco, com vista para o Rio Jacuí, dominando, assim, a várzea fronteira ao sul. Essa construção começou por conta da missão de demarcação de fronteiras determinada pelo Tratado de Madrid, quando o General Gomes Freire de Andrade mandou construir no Passo do Jacuí um pequeno forte, ou tranqueira.

“Tranqueira é sinônimo de forte”, explica Flávio Augusto Wunderlich, diretor de Turismo da Secretaria do Turismo, Cultura, Juventude, Esporte e Lazer de Rio Pardo.

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Durante a Guerra Guaranítica, a Fortaleza de Rio Pardo concentrou as tropas portuguesas que lutaram contra os índios missioneiros. Resistiu às investidas dos indígenas e, após a anulação do Tratado de Madri, foi um obstáculo intransponível às tentativas espanholas de conquistar as terras gaúchas – o que lhe valeu o título de Tranqueira Invicta. Wunderlich elenca alguns breves motivos que fizeram os espanhóis não chegarem até o forte. “Uma região alta, mais de 15 metros para chegar. Um rio para atravessar, não saberem nadar e terem armas à base de pólvora.”

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OS TÚNEIS EXISTIRAM?
O imaginário popular rio-pardense difunde em rodas de conversa o mistério dos túneis que teriam existido no município. Dariane Labres explica que Rio Pardo, como qualquer outra cidade que passava por ameaças de guerra, tinha algumas áreas de segurança. Principalmente próximo a locais de grande concentração de pessoas, fossem eles religiosos ou militares, essas áreas poderiam ser pequenos porões ou dutos, por exemplo. Ali serviriam para a salvaguarda de mulheres, crianças e objetos de valor.

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Outra possibilidade seria uma figura de linguagem e os túneis poderiam ser aéreos. Wunderlich explica que as três igrejas estão em pontos estratégicos e os túneis seriam a comunicação pelas torres, por exemplo, pelo badalar.

Se de fato as passagens existiram, não sabemos, mas que a história movimenta a imaginação popular, isso movimenta.

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Há rumores de que as três principais igrejas – Nossa Senhora do Rosário, São Francisco e Senhor dos Passos – teriam ligações e espaços de fuga, que nunca foram encontrados

PRÓXIMO EPISÓDIO
Na próxima semana, vamos contar a história da Igreja São Francisco e a lenda do Fogo Morto.

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