Depois de revelar a líderes empresariais gaúchos o retorno da cogestão em um encontro virtual na terça-feira, 16, o governador Eduardo Leite recuou sobre o tema nessa quarta-feira, 17. Em um vídeo publicado nas redes sociais, Leite esclareceu dúvidas e indicou os próximos passos que serão tomados em relação ao enfrentamento da pandemia no Estado. Os termos do retorno da cogestão, contudo, só devem ser divulgados após reuniões com o Gabinete de Crise, nesta quinta-feira, e com a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), nesta sexta, 19.
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Ciente da situação enfrentada pela rede hospitalar gaúcha e também do número recorde de mortes para um único dia registrado recentemente, o governador afirmou que os indicadores de novas ocupações de leitos e de taxa de transmissão estão caindo. Segundo ele, é um reflexo das quase três semanas de restrições mais severas impostas pela bandeira preta.
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Sabendo que o fôlego da população, no quesito econômico, é limitado, o governo do Estado estuda o retorno da cogestão regional a partir do dia 22 deste mês, caso os indicadores confirmem, no decorrer desta semana, a redução efetiva do contágio e da demanda hospitalar. “Se confirmarmos esse movimento, poderemos avaliar a retomada da cogestão, mantendo medidas extraordinárias de restrição, como a suspensão geral de atividades entre 20 horas e 5 horas aos finais de semana e intensa fiscalização contra aglomerações”, ressaltou o governador.
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