A propriedade em que vivem o casal Alcéia e Edson Jacyszyn, a mãe dele, Anita, e os dois filhos, José Augusto e João Paulo, na localidade de Faxinal dos Paulas, em Rio Azul, Paraná, tem uma extensa área verde nativa, que é motivo de orgulho. Mas não para por aí. Na safra 2021/22, eles plantaram 65 mil pés de tabaco da variedade Virgínia, que é da base econômica para a família. E foram além: incrementam a renda com a produção de morangos em estufa.
Os frutos, com o cuidado adequado com a luminosidade, o substrato de qualidade e o trato orgânico para evitar pragas, nascem durante todo o ano nos 2,1 mil pés plantados em estrutura elevada do chão. A venda é direta ao consumidor.
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E os resultados têm sido positivos. Não superam, claro, os do tabaco, que já é tradição na propriedade desde o pai de Edson e continuam com ele – que garante a sucessão, já que seus quatro irmãos acabaram indo para outros locais. Se o futuro garantirá a permanência do cultivo é uma incógnita, porque o garoto mais velho, José Augusto, logo se formará no curso Técnico Agrícola, mas quer focar em outras plantas e pecuária. O mais novo, diz a mãe, também deve continuar na agricultura, mas cogita outras culturas.
De qualquer forma, por enquanto eles vão dando sequência, garantindo a plantação de feijão, mandioca e cebola para o consumo próprio. “Se percebemos que vai superar a necessidade da família, vendemos também, mas o principal é atender a casa”, frisa Alcéia.
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Ela não deixa de ser, no entanto, uma incentivadora da produção e qualificação da cadeia produtiva do tabaco. No último ano, ajudou na organização da Conferência dos Fumicultores de Rio Azul, que reuniu entidades e produtores. É, além disso, uma das administradoras da rede social do grupo AgroBrasil Tabacos.
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De forma consorciada, cada um em sua propriedade
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A organização funciona como uma empresa. O patriarca coordenava as ações e delegou essa atribuição a um dos filhos, que determina o que será feito nos próximos períodos. Assim, o serviço rende mais e dispensa a contratação de mão de obra, mesmo tendo plantado 300 mil pés.
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O problema neste ano foi a ocorrência de granizo. Metade do que a família plantou acabou perdendo-se na chuva de pedra. “Parte do tabaco quebrou, perdeu a qualidade, mas não podemos desacorçoar”, diz Paulo Sérgio Rodrigues. Sabe que, na próxima, a situação pode ser diferente e renova as esperanças.
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