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Caminhos do Tabaco

VÍDEO: fumicultor de Arroio do Padre vai diversificar com morangos

Foto: Arquivo Pessoal

Incremento: estrutura no município gaúcho de Arroio do Padre tem mudas de alface

O primeiro produtor visitado pela equipe da sétima edição da Expedição Os Caminhos do Tabaco é o arroio-padrense Cláudio André Tessmer. Aos 46 anos, ele representa uma nova geração da família na produção de tabaco e incrementa a propriedade com outros itens, como o morango.

Para isso, com suporte técnico da Emater/RS-Ascar e apoio da Prefeitura e do governo do Estado, montou estrutura que servirá para a instalação de uma estufa. “Falta colocar a lona. Está quase pronta”, afirma. Enquanto aguarda a concretização, já com as mudas compradas, fez um teste do sistema de gotejamento de água. Plantou mudas de alface e já tem conseguido garantir salada especial, com produtos orgânicos colhidos na propriedade.

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Tessmer não cogita cessar a plantação de tabaco. Essa é e continuará sendo a maior fonte de renda da propriedade, que tem 24 hectares, somando a sua área com a do sogro, com quem trabalha auxiliado pela esposa e as filhas, que já concluíram o Ensino Médio e têm perspectivas de dar continuidade à produção.

“Espero que alguma delas (são três filhas) tenha interesse em dar continuidade, em ficar na propriedade”, torce. A plantação fica a oito quilômetros da área central do município, mas a família tem outra área, mais próximo, que é arrendada para os irmãos de Tessmer.

Na atual safra, a família plantou 75 mil pés de tabaco e está em fase da execução da colheita, que deve seguir até o fim de fevereiro. Depois o espaço deve ser ocupado, em parte, com milho e o restante com adubação verde, que é germinação de pastagem, que auxilia no trato do solo para a próxima safra.

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Tessmer: confiante na sucessão familiar

A tentativa de diversificação produtiva na propriedade não surgiu agora. Tessmer já tentou manter uma lavoura de melancias. A colheita foi boa, mas a logística não ajudou. Como ele não tinha camionete, acabou tendo que levar os frutos dentro de seu carro. “Enchia o veículo de melancia e saia para vender, mas vi que não valia a pena, porque o custo-benefício não compensaria. Acabaria destruindo o carro, que não foi feito para isso”, recorda.

Com orientação, já providenciou o financiamento de um novo trator para a propriedade. A venda do usado, somando-se ao valor conseguido na safra, vai permitir que adquira um utilitário. Assim, poderá levar a colheita de morangos para as feiras, onde os agricultores do município costumam vender sua produção.

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