A noite da quinta-feira, 7 de outubro de 2021, entrou para a história de Santa Cruz do Sul. Marcou a retomada do maior evento do município e maior festa germânica do Rio Grande do Sul. Começou a 36ª Oktoberfest, que ganhou características sociais, além da tradicional programação voltada à gastronomia e à cultura.
No palco principal do Pavilhão Central, as mulheres marcaram a abertura oficial: a presidente da Oktoberfest, Roberta Pereira; a prefeita Helena Hermany; a presidente em exercício da Assembleia Legislativa, Kelly Moraes, e a secretária-adjunta da Secretaria Estadual da Cultura, Gabriella Meindrad. Além, claro, da corte integrada pela rainha Luana Terezinha Rech; princesas Amanda Angélica Beckenkamp e Renata Maria Müller e soberana destaque Luiza Fischer de Almeida.
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“A nossa marca na Oktober é a mistura do novo com a tradição, a inovação com a presença das raízes, mistura da cultura alemã com as outras etnias”, disse a presidente Roberta. Mistura que foi percebida em diversos momentos, com celulares de todos os formatos registrando cada momento. E, mais do que isso, fazendo a tecnologia levar a Oktoberfest de Santa Cruz do Sul além das fronteiras. Foi o que fez a comerciária Sabrina Schoenneier. Ela transmitiu o desfile dos carros temáticos para seu pai, Egon, e tios, Valdemar e Hildegrad. Emocionados, tiveram a oportunidade de assistir à atração de suas casas, em Novo Hamburgo e Canoas.
Animação e anúncio marcam a noite
A primeira noite da festa se completa com o esperado anúncio da construção do Centro de Eventos de Santa Cruz do Sul. A prefeita Helena e o vice Elstor Desbessell assinaram o protocolo de início das obras, que terão investimento de R$ 10 milhões. A estrutura, com quase 6 mil metros quadrados, será montada entre os pavilhões 2 e 3 do parque, podendo ser utilizada nas próximas edições da festa. “Ficará como legado, porque nos próximos anos não será preciso montar tanta estrutura extra para a realização da festa”, frisou Helena.
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A sequência do desfile teve o Fubica do Fritz; o carro alegórico da família Fritz e Frida; comissão executiva; grupo típico; as soberanas; a Joia da Rainha (Fiat 147 da família da rainha Luana, que foi capa da Gazeta do Sul quando da eleição das soberanas); o carro três (colonização e os imigrantes: os voluntários; o destaque para a comunidade; a bicicleta zig-zag-zug; as etnias e a união dos povos; a catedral e o chafariz; o carro dos sabores; a Estância da Oktober; a alusão à festa germânica e o Bierwagem que, neste ano, não distribui chope porque os protocolos determinam que o consumo seja apenas para quem estiver sentado.
Retomada
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A questão econômica foi destacada pela prefeita Helena Hermany e pela deputada Kelly Moraes. A chefe do Executivo reforçou a realização de 1.148 testes de Covid entre as pessoas que trabalham no evento. “A realização dessa festa permite que muitas pessoas também tenham um ganho extra, que possam auxiliar na manutenção das suas famílias”, enfatiza.
“A realização da festa marca a retomada da economia. É um momento de desafio, mas viemos nos desafiando e trabalhando para amenizar esta pandemia. Não tem cor, não tem partido. Ela nos une”, ressalta a deputada.
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