Na atividade especial realizada na manhã dessa sexta-feira, vovôs e vovós foram homenageados e receberam o carinho dos netos
Em um trabalho conjunto entre servidores do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) do Loteamento Beckenkamp, da Associação de Projeto Educacional e Social para Crianças e Adolescentes (Aesca) e do Centro de Referência em Assistência Social (Cras) Beatriz Jungblut, os vovôs e vovós que participam das atividades dos centros sociais tiveram uma manhã especial nessa sexta-feira, 22. Com direito a presença dos netos e muitas atividades de integração, eles foram homenageados em virtude do Dia dos Avós, comemorado na próxima terça-feira, 26.
Veridiana Knot da Rocha, coordenadora do SCFV Beckenkamp, há três anos realiza o trabalho com crianças e adolescentes de 6 a 15 anos. Durante o mês de julho, os jovens tiveram atividades que ressaltaram a importância dos avós. Uma das tarefas foi uma oficina de costura, na qual os jovens produziram pesos de porta e porta-agulhas que viraram presentes. Eles foram entregues na atividade dessa sexta-feira, que ocorreu no prédio do SCFV Beckenkamp. “Durante o mês, a gente trabalhou a importância dos avós na vida deles e as brincadeiras que faziam antigamente e que hoje vão fazer com os avós. Escolheram duas, a ‘dança da cadeira’ e o ‘passe o anel’, que eram aquelas que os avós faziam na época deles. Os avós se sentem acolhidos, e isso é importante na vida deles”, destaca Veridiana.
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Aos 66 anos, Lucídia Beatriz Schneider estava comemorando duplamente, pois o aniversário dela também é na semana que vem. Ela levou a mãe, Marta Beckenkamp, de 87 anos, e o neto dela, Pedro Petry Schneider, de 10. Lucídia mora nas proximidades do SCFV Beckenkamp e ficou contente em reunir parte da família no evento que homenageou os vovôs e as vovós. “Eu acho muito lindo. Eu trouxe meu neto, minha mãe e minha irmã. A família é muito unida. É legal ter um lugar como esse. Eu gosto das atividades com meu neto e agradar a ele. Gosto de dar para meus netos hoje coisas que meus pais não puderam me dar. Hoje a vida é melhor.”
Lucídia é uma das pessoas atendidas regularmente pelo Centro de Convivência da Melhor Idade (CCMI) do Cras Beatriz Jungblut. A coordenadora do CCMI é Ana Bachmann. O trabalho social realizado pela Prefeitura de Santa Cruz no Cras atende 35 pessoas entre 60 e 90 anos de idade. Elas participam de oficinas, jogo de baralho, bingo e até mesmo de um coral. De acordo com Ana, os vovôs e vovós adoram as atividades e nunca faltam. “Eles dizem que é a ‘creche do idoso’. É muito importante, pois eu sempre digo que eles são o ‘remédio’ um do outro. Às vezes, tu levanta com dor de cabeça e toma um remédio. Imagine 34 remédios ao mesmo tempo”, diz.
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“Aqui eles têm energia e a gente vê eles brincando direto. E a troca é muito importante. A criança dá aquela energia para o vovô, eles gostam de ser escutados. Às vezes a gente não tem tempo para escutar os idosos, mas as crianças sim. Eles contam as histórias que foram contadas para eles há 80 anos, e os pequenos adoram.” Além das atividades regulares, os vovôs e vovós atendidos no CCMI participam de eventos especiais. O próximo já tem data para ocorrer: o Bailinho da Melhor Idade no dia 11 de agosto, no Cras Beatriz Jungblut, no Bairro Santa Vitória.
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