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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Junho é o mês de combate à violência contra os idosos

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Artistas, representantes do Conselho Municipal do Idoso e da Prefeitura de Santa Cruz visitam instituições até a próxima sexta

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O mês de junho é voltado ao combate da violência contra a pessoa idosa. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), violência, nesse caso, é um “ato único ou repetido, ou falta de ação apropriada, ocorrendo em qualquer relacionamento onde exista uma expectativa de confiança, que cause dano ou sofrimento a uma pessoa idosa”.

Em Santa Cruz do Sul, o Conselho Municipal do Idoso (CMI) é o responsável por proteger, formular e promover políticas públicas e ações governamentais destinadas a tutelar os direitos dos idosos, fazendo com que sejam efetivados através do poder local, assegurando seu bem-estar e, principalmente, fiscalizando e debatendo ideias para aprimoramento das políticas públicas que serão instituídas no município.

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LEIA MAIS: Semana terá ações voltadas para idosos

Lares recebem atividades especiais até sexta
Santa Cruz do Sul tem 20 instituições de longa permanência para idosos (Ilpis). Nesta semana, em alusão à data de conscientização sobre violência contra o idoso, até sexta-feira serão realizadas visitas nesses locais, com cantores, representantes do CMI e funcionários do Poder Executivo. “Esse evento foi criado para levar um carinho e mostrar aos idosos que eles têm com quem contar, seja para uma informação sobre os seus direitos, um auxílio assistencial ou então uma denúncia de violência física, psíquica ou financeira”, afirma Camila Quadros.

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Cartões são entregues nominalmente aos residentes em lares de longa permanência | Foto: Alencar da Rosa

Saúde mental na pandemia
A coordenadora do Mestrado em Psicologia da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e líder do grupo de estudos e pesquisas em Envelhecimento e Cidadania, Silvia Virginia Coutinho Areosa, revela que, durante a pandemia, houve um aumento dos problemas psíquicos de forma geral na população. “Nas pessoas idosas não foi diferente, ainda mais por serem grupo de risco. Elas ficam mais propensas ao aumento de sintomas, como a ansiedade, estresse, angústia e desesperança, doenças como depressão e até um maior número de tentativas de suicídio e acometimentos.”

Conforme Silvia, para aqueles que estão em instituições de longa permanência, o fator isolamento social pesou mais, pois não puderam receber visitas e nem mesmo sair desses locais. “O fator isolamento e a solidão normalmente agravam os sintomas e a própria depressão, podendo afetar mais quem está institucionalizado se não cuidarmos dessas pessoas e do seu estado emocional”, completa a profissional.

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