Com o início da demolição, a antiga chaminé da Souza Cruz voltou às manchetes. Por isso, vamos recuperar a coluna de 2017 que tratou dessa construção e do reservatório de água que fica ao lado.
A Cia. Brasileira de Fumo em Folha (Souza Cruz) chegou a Santa Cruz em 1917. Entre as construções iniciais, destacam-se a gigantesca chaminé de tijolos à vista, para exaustão da fornalha. Ao lado, está o reservatório de água.
De ferro fundido, ele veio da sede da British American Tobacco (BAT), na Inglaterra. Durante anos, a torre, com quase 90 metros, foi uma referência: era o ponto mais alto de Santa Cruz e podia ser vista de qualquer lugar da cidade. Armindo Thier, ex-chefe de manutenção da empresa, contou que havia escalado a chaminé e a visão do alto era fantástica.
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Além do reservatório de água de forma arredondada (ainda de pé), havia um quadrado (também importado e de ferro) e outro de alvenaria. Esses dois já foram demolidos. Todos eram interligados com a piscina que ficava de frente para a Rua Felipe Jacobus.
A Souza Cruz deixou a área central da cidade em 1996. A chaminé e reservatório foram eleitos pelo artista Hildo Paulo Müller para simbolizar o desenvolvimento industrial do município. Eles estão retratados no Monumento do Imigrante, na praça do entroncamento das ruas Marechal Floriano e Galvão Costa.
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