Em apenas dois dias, o Brasil perdeu dois mestres do thriller policial e psicológico. Na quarta-feira, 15, morreu o mineiro Rubem Fonseca, aos 94 anos, no Rio de Janeiro, onde estava radicado. Nesta quinta-feira, 16, faleceu na mesma cidade o psicanalista, professor e romancista Luiz Alfredo Garcia-Roza, aos 83 anos.
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Luiz Alfredo Garcia-Roza tem toda a sua obra ficcional publicada pela Companhia das Letras, a começar pelo já clássico romance O silêncio da chuva, de 1996, de pronto agraciado com o Jabuti, o mais importante prêmio literário concedido no Brasil. Os enredos de Garcia-Roza são centrados no delegado Espinosa, seu protagonista nas investigações policiais e de suspense, que reside no bairro carioca do Peixoto, mas trabalha em uma delegacia de Copacabana. Também por isso, os livros de Garcia-Roza são divulgadores da paisagem urbana do Rio para o mundo. O último romance de sua autoria é A última mulher, de 2019.
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O delegado Espinosa agora ficou órfão de seu mentor, mas segue aí, eternizado nos enredos ficcionais criados por Garcia-Roza, proporcionando bons momentos aos leitores.
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