A projeção de um reajuste na casa dos 30% no valor do piso nacional do magistério em 2022 gera preocupação nos municípios por causa do impacto sobre as contas públicas. No caso de Santa Cruz, o aumento pode exigir um aporte de R$ 18,4 milhões, valor superior ao custo mensal total da folha de pagamento da Prefeitura.
A discussão foi levantada pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) a partir da publicação no Diário Oficial da União, no último sábado, de uma portaria dos ministérios da Educação e Economia que atualizou em 31,3% o Valor Anual por Aluno do Fundeb (Vaaf). Esse é o indicador utilizado como referência para as correções anuais do piso. Com isso, o salário-mínimo para um profissional da Educação em início de carreira com jornada de 40 horas pode passar de R$ 2.888,24 para R$ 3.789,64 a partir de 1º de janeiro.