Santa Cruz gera quase metade das vagas de emprego na região

O agronegócio aparece como responsável pelo retorno do Brasil ao grupo das dez maiores economias do mundo, de acordo com o Produto Interno Bruto (PIB). Os dados do Cadastro de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nessa quinta-feira, 28, mostram que o setor também reflete de forma positiva na economia local. Com 212 novas oportunidades de trabalho geradas em novembro, garantiu saldo positivo para Santa Cruz do Sul e a soma de 906 vagas, o que equivale quase à metade das 2.160 criadas no Vale do Rio Pardo.

O período que aparece nos números do Caged equivale, ainda, ao de conclusão da colheita do tabaco, que gera contratação de mão de obra e evidencia a relevância do setor para o município. O ramo de serviços destaca-se com 50 contratações – bem abaixo das 135 do último ano, mas ainda um dado positivo. Também aquém de novembro de 2022 está o total de vagas formais em Santa Cruz. Foram 241 neste ano, ante 390.

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O Brasil registrou 130.097 admissões em relação às demissões, enquanto o Rio Grande do Sul teve como saldo 11.799.

Dificuldades

De acordo com o Índice de Confiança Robert Half, 78% dos recrutadores sinalizam dificuldades na contratação de profissionais qualificados. Entre os entrevistados, 67% acreditam que o cenário não deve mudar nos próximos seis meses, enquanto 25% creem que ficará ainda mais desafiador, o que representa aumento de cinco pontos percentuais na comparação com a última edição do ICRH, lançada em setembro.

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Em paralelo, os desafios de retenção batem à porta. Dados do Caged revelam que os desligamentos a pedido do colaborador corresponderam a 40% do total de demissões do terceiro trimestre de 2023. Os níveis de desemprego próximos dos 3% proporcionam um maior protagonismo para os profissionais em suas relações de trabalho, o que justifica o volume considerável de demissões a pedido do próprio colaborador.

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