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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Santa Cruz teve 3,1 mil acordos de redução de jornada e salário

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A aceleração da pandemia no primeiro trimestre levou à assinatura de mais de 3,1 mil acordos em Santa Cruz do Sul este ano por meio do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm). O programa permitiu a suspensão de contratos e redução de jornadas de trabalho e salários nas empresas como forma de evitar demissões.

Conforme dados do Ministério da Economia, ao todo 584 empregadores aderiram e 2,4 mil trabalhadores foram incluídos no município. O programa previa a redução de 25%, 50% ou 70% nas jornadas, com desconto igual nos vencimentos, ou a suspensão temporária dos contratos. Em ambos os casos, os trabalhadores tinham direito a um auxílio pago pelo governo federal, calculado com base no valor do seguro-desemprego, e a estabilidade por período equivalente. Lançado pela primeira vez no ano passado, o BEm foi reeditado em abril e encerrou no último dia 25.

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Os números revelam ainda que a maior adesão partiu do setor de serviços, sobretudo nos segmentos de transporte rodoviário de passageiros e educação superior. De acordo com o presidente do Conselho Regional de Economia (Corecon), Mário de Lima, o setor de serviços foi justamente o mais afetado pela restrições impostas em razão da pandemia e pela perda de renda da população, o que justifica a adesão maior. Já no caso da indústria, o segmento de fabricação de produtos de borracha foi o que registrou o maior número de acordos.

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Para o economista, no entanto, a possibilidade defendida por parte do empresariado de o programa ser implantado de forma permanente, como uma espécie de gatilho para situações emergenciais, deve ser vista com cautela. Na sua visão, por ter um custo elevado, a medida pode levar a um desequilíbrio nas contas públicas no longo prazo. “Essa medida é fundamental no curto prazo, mas no longo prazo o mercado deve ter condições de estabelecer a normalidade dos negócios, para que o custo público diminua e as finanças públicas do País retomem sua trajetória de recuperação”, observou Lima.

Mulheres são maioria nos acordos

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Fonte: Ministério da Economia

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