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Câmara de Santa Cruz pode ter rodízio inédito na presidência

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A um mês da posse dos novos vereadores, um movimento entre os eleitos no último dia 15 quer quebrar uma tradição de décadas nas eleições para a Mesa Diretora da Câmara de Santa Cruz. A intenção é costurar um amplo acordo para instituir um rodízio na presidência no decorrer dos próximos quatro anos.

A articulação vem sendo feita por um dos vereadores estreantes da próxima legislatura, Henrique Hermany (PP), filho da prefeita eleita, Helena Hermany (PP). Conforme prevê a Lei Orgânica, a eleição para a Mesa em 2021 será realizada no dia 1º de janeiro, em reunião especial após a solenidade de posse.

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A proposta é semelhante ao que acontece há vários anos na Assembleia Legislativa gaúcha: os partidos que têm as maiores bancadas fariam um rodízio na presidência, enquanto os menores se revezariam na vice-presidência. Além disso, os 11 cargos vinculados à Mesa seriam divididos conforme a representatividade de cada bancada.

Henrique quer evitar “acordos espúrios” | Foto: Lula Helfer
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Na sequência, PSD, Republicanos e PSDB terão dois vereadores cada. Com 12 votos, esses cinco partidos seriam suficientes para eleger a Mesa. Conforme Henrique, porém, a ideia é incluir as dez bancadas no acordo. “Todas serão procuradas. A ideia, se possível, é fazer um consenso que contemple uma representatividade de todos, não apenas de uma maioria”, alegou. A ideia, segundo o progressista, é evitar os “acordos espúrios” e a interferência do Executivo que marcaram as disputas dos últimos anos.

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Resistências ameaçam dificultar consenso

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O levantamento, porém, também identificou algumas resistências que podem dificultar o “consenso” cobiçado por Henrique Hermany. Um dos problemas é o fato de serem cinco as maiores bancadas, o que significa que um partido precisaria ficar de fora do rodízio na presidência. Os vereadores do PSD, por exemplo, já avisaram que só darão aval se tiverem garantia de que ocuparão a presidência um ano. “Não estamos fechados para conversar, mas queremos ter essa garantia. Será que esse acordo vai ser cumprido?”, alegou Licério Agnes.

O PDT também antecipou que não pretende fazer parte do acordo. “Nossa tradição aqui é outra”, alegou Bruno Faller (PDT), sobre as comparações com a Assembleia Legislativa. Outros focos de divergência estão no Novo e no PSDB. Embora se diga disposto a discutir o assunto, Leonel Garibaldi (Novo) afirmou entender que a escolha através do voto seria a melhor alternativa. “Em um primeiro momento, acho que o mais interessante seria decidir de forma democrática.”

Já no PSDB, a resistência parte de Carlão Smidt – que, no entanto, não fechou questão. “Não morro de simpatia pela ideia, mas também não pensei ainda sobre isso”, comentou. Já seu companheiro de bancada, Gerson Trevisan, sinalizou apoio. “Na Assembleia funciona bem e acho que pode funcionar aqui também”, afirmou.

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