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ContraPonto

Aprendendo a sobreviver

Não bastassem os variados e sucessivos crimes, a exemplo de roubo de carros, às vezes com consequências de sequestro pessoal e morte, e as inúmeras advertências e orientações gerais das autoridades acerca do comportamento adequado no momento das ocorrências, muitos cidadãos ainda não compreenderam que estamos em meio à selva, cercados de “feras” famintas.

Senão vejamos, recapitulando os erros típicos e recorrentes: ficar dentro do carro (parado ou estacionado) esperando alguém ou acessando o celular, receber ou se despedir das visitas na calçada da rua, demorar ao entrar e sair do carro nas ruas.

Embora haja outros comportamentos que ensejam a oportunidade criminosa (lembra: a ocasião faz o ladrão!), fico nesses três erros e exemplos mais frequentes.

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Explicando e sugerindo condutas menos perigosas: está esperando alguém não pontual (comportamento indesculpável, pior ainda em tempos de crimes. Atualmente, é possível combinar horário exato, via celular)? Saia do carro. Caminhe na calçada ou entre em alguma loja. Quer receber ou se despedir de alguém? Conversas, abraços e beijos de despedida e boa sorte, faça essas gentilezas dentro do seu pátio. E que aquele que está de saída ou entrada, faça-o de modo rápido e objetivo. 

Os mesmos cuidados valem no entrar e sair do carro (dói pensar no dilema e sofrimento mental de pais e mães que precisam colocar e retirar o bebê da cadeirinha, às portas de residências e creches). Com perdão do humor negro, nesta hora de extrema tristeza e sofrimento que vive o povo brasileiro, recordo a piada (nem tanto!) dos dois sujeitos que estavam em meio à selva africana.

Ao primeiro rugido da proximidade do leão, um deles retirou suas pesadas botas e colocou seu tênis. O companheiro, já desesperado, reclamou: “Isto é hora de trocar de sapatos? Já devíamos estar correndo!” O outro respondeu: “Preciso apenas correr mais do que você!”

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Como não há expectativas de que esta calamidade pública se atenuará, importa aprender a sobreviver na nossa selva urbana. Então, não esqueça: a ocasião faz o ladrão!     

Política

Habitual e atento leitor (e petista, mas não fanático) observou (ironicamente) que meus últimos artigos não faziam referência à política nacional. Suponho que aguarde uma referência e avaliação do governo Temer, com a mesma severidade adotada quanto ao governo anterior. Tais artigos virão. Por ora, considerada a época de relaxamento e fastio, tenho alternado as abordagens com temas mais amenos, mas não menos politizados.

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