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Ensino superior

Direito, Administração e Pedagogia respondem por 49% das matrículas

Segundo o Censo da Educação Superior de 2015, os cursos com o maior número de matrículas no Brasil são Direito, com mais de 853 mil matriculados, Administração, que soma quase 767 mil, e Pedagogia, com aproximadamente 656 mil alunos.  Juntos, esses cursos respondem por 49,8% das matrículas no ensino superior.

Estes também foram os cursos mais procurados pelos candidatos do Programa Universidade para Todos (Prouni), de acordo com o Ministério da Educação (MEC). Direito, por exemplo, teve mais de 208 mil inscritos tentando viabilizar o ingresso no ensino superior em 2015.

Para Nikolaos Canticas, 19 anos, o Prouni surgiu como a possibilidade de transformar o sonho em realidade. “Na adolescência fui bolsista de colégios particulares e sempre me dediquei muito, pois tinha consciência do que a oportunidade representava para mim.  Para ingressar no ensino superior, tentei algumas alternativas, e a bolsa de 50% do Prouni foi fundamental”, conta. Prestes a ingressar no quarto período do curso de Direito, ele comemora a troca da bolsa parcial por uma integral. “A bolsa de 50% foi fundamental para o início do curso, mas eu ainda precisava de mais. Enquanto eu estudava, descobri que existiam algumas bolsas remanescentes. Eram poucas vagas, mas atendi aos critérios e hoje tenho uma bolsa integral”. O estudante ainda destaca que a realização é completa pelo fato de já atuar na área. “Estou estagiando no Tribunal de Justiça e isso só é possível graças à Uninter. Sem a bolsa, isso não estaria acontecendo”, completa o aluno.

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De acordo com o diretor financeiro do Grupo Uninter, Moacir Silva, os estudantes precisam ficar atentos aos critérios e as oportunidades. “No primeiro semestre de 2017, disponibilizamos mais de nove mil vagas pelo Prouni, com concessão de bolsas totais (100%) e parciais (50%), para o ensino presencial, semipresencial e a distância”, explica. Ele ainda ressalta que para concorrer a uma bolsa do Prouni, é preciso atender a critérios como ter cursado o ensino médio na rede pública ou na rede particular – na condição de bolsista integral, ter renda familiar máxima de três salários mínimos, além de ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Este último item, a nota do Enem, foi a preocupação da estudante Paula Coelho. “Como trabalho o dia todo, recorri a ajuda de cursinhos na preparação para o Enem.  Foi uma rotina desgastante, mas os esforços valeram a pena porque após o processo seletivo, consegui uma bolsa parcial para o curso de Química, área em que já sou técnica”. Sem conseguir pagar as mensalidades, ela precisou interromper temporariamente os estudos e decidiu seguir outro caminho. “ A escolha não foi assertiva e resolvi tentar uma bolsa integral, mas na área da educação.  Foi então que escolhi onde queria estudar, fiz todos os trâmites e, para minha surpresa, recebi a notícia de que havia conseguido”, acrescenta a aluna que iniciará o segundo período do curso de Pedagogia.

O diretor da Uninter destaca que casos como o da Paula são comuns e, se a melhor opção for mudar de curso, isso não implica na perda do benefício já adquirido. “A bolsa pertence ao aluno e ele pode mudar de curso, desde que haja a disponibilidade de vagas do Prouni no curso e na instituição que ele deseja”, esclarece Silva.

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Se o objetivo é solicitar uma bolsa, o candidato deve acompanhar o calendário com as datas para inscrições, que deve ser liberado até o final do mês pelo Ministério da Educação (MEC).  Mas se a intenção é solicitar transferência, então é preciso estar atento aos cronogramas disponibilizados pelas instituições de ensino.

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