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Sem baixar a cabeça

Renato rebate críticas após eliminação do Grêmio no Gauchão

O técnico Renato Portaluppi concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira, 25, em que rebateu críticas de parte da imprensa que inidicariam perda do seu domínio sobre o elenco do Grêmio. Um dos fatos mais visados pelos críticos foi a viagem dos 27 jogadores inscritos na Copa Libertadores da América que estavam à disposição – três não tinham condições – para o Paraguai na semana passada. Porém, no empate em 1 a 1 contra o Guaraní, na semana passada, ele escalou um time alternativo, repleto de reservas e apenas três titulares.

“Jogamos com outra equipe e não colocamos nenhum jogador em risco”, argumentou Renato. “Sei o que estou fazendo. Se coloco a equipe toda e perco três ou quatro jogadores, algumas pessoas vão falar: ‘Por que não botou outro time?’. Eu faria tudo de novo. O grupo quis viajar, dando força pra outra equipe (alternativa). O grupo todo está junto. É assim que eu trabalho. É assim que a gente consegue os resultados”, defendeu-se o treinador gremista.

Renato garantiu que tem o controle da situação no vestiário e frisou que, caso houvesse qualquer contrariedade, já não estaria mais no cargo por opção própria. “O grupo está nas minhas mãos. E se achar que não está nas mãos, pego minha mala e vou embora. Enquanto estiver aqui ou em outro clube, o grupo está na minha mão 100%, não é 90%”, acentuou o técnico e ídolo tricolor.

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O treinador voltou a reconhecer os vacilos da sua equipe e também a defender o elenco do Grêmio. “Demos mole (nos confrontos contra o Novo Hamburgo, nas semifinais do Gauchão). O Grêmio vem jogando muito bem, apresentando um futebol de alto nível, não tenho me queixado do meu grupo. Já conversei com o grupo e eles concordaram plenamente. Nos dois gols que tomamos contra o Novo Hamburgo, nós falhamos. (É necessário que o time tenha) Concentração sempre total. Perdemos pelos nossos erros”, analisou Renato.

Mas o comandante gremista procurou elogiar o grupo de jogadores, destacando o trabalho nas demais competições. “Estou triste pela saída do Gaúcho, mas muito satisfeito com o meu grupo. A gente precisa corrigir uma coisinha ou outra. Vamos procurar melhor a cada jogo. Agora muita gente faz tempestade num copo d´água. Quando não se ganha, a cobrança vem e as pessoas acham um milhão de coisas erradas. Não está nada errado. Quando não se ganha, está tudo errado. A pergunta é a seguinte: se tivéssemos passado pelo Novo Hamburgo, estaria tudo bem?”, questionou Renato, citando as eliminações de Palmeiras e São Paulo no Campeonato Paulista.

Ele enfatizou a preparação para o próximo compromisso do Grêmio, nesta quinta-feira, 27, às 21h45, na Arena, em Porto Alegre, contra o Guaraní, do Paraguai, na partida que abre o returno do Grupo 8 da Libertadores. Além do lateral-direito Edilson, que sentiu uma lesão no Paraguai e foi oficialmente afastado dos trabalhos normais na segunda, 24, por duas semanas, o Tricolor teve mais uma baixa confirmada para os próximos dias. O meia Gastón Fernández sofreu lesão muscular na coxa esquerda e será desfalque por até dez dias.

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No treino desta terça, 25, Renato orientou comandou trabalhos técnicos. A primeira parte da atividade foi fechada à imprensa. Alguns atletas foram poupados, como os zagueiros Pedro Geromel e Kannemann, os laterais Léo Moura e Marcelo Oliveira, os meias Maicon e Miller Bolaños, e o atacante Lucas Barrios. Todos realizaram exercícios específicos na academia.

O Grêmio é o líder do Grupo 8 da Libertadores com sete pontos (duas vitórias e um empate), junto com o paraguaio Guaraní. O Deportes Iquique, do Chile, tem seis. O Zamora, da Venezuela, não pontuou em quatro jogos.

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