A empresa ISE, que seria de fachada de investidores sauditas com sede nas Ilhas Cayman, parece ter muito mais influência no acordo que possui com a CBF. De acordo com matéria do Estadão deste sábado, nem a entidade máxima do futebol brasileiro, muito menos o técnico Dunga possuem autonomia para escolher os adversários em amistosos preparatórios da Seleção Brasileira.
De acordo com o contrato secreto entre as partes, a escolha do adversário do Brasil em algum compromisso deve passar pelo crivo da ISE. Essa regra vale também partidas preparatórias da Seleção Brasileira para as Copas de 2018 e 2022.
A ISE, que tem o direito exclusivo de explorar comercialmente a Seleção Brasileira, incluindo preço dos ingressos, escolhe, de acordo com um artigo do acordo com a CBF, o adversário de acordo com o apelo comercial. Em nota oficial na semana passada, a CBF negou qualquer envolvimento comercial de empresa nas determinações da Seleção e afirma que a parceria tem saldo positivo.
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